AGENTES EXÓGENOS
- Modeladores do relevo: erosivos.
Intemperismo:
O intemperismo é a erosão em si, é a erosão que vai
acontecer sobre um rocha e dependendo do tipo de clima, vamos ter o
intemperismo físico ou químico, o intemperismo físico é um tipo de erosão que
vai ocorrer em regiões de climas desérticos, e semiárido, por isso a água nesse
caso irá atuar o mínimo na erosão, nesse caso o agente erosivo, será a
diferença de temperatura e o vento . Nos desertos as rochas ficam expostas à temperaturas extremamente elevadas durante
o dia isso faz com que os minerais da
rocha dilatem, quando chega a noite a temperatura cai muito ,então eles
contraem, isso faz com que vendas sejam abertas nas rochas, através dessas
vendas o vento batendo vai retirando sedimentos, esses sedimentos vão se
acumular diretamente por cima da rocha ou serão transportados pelo próprio
vento, eles vão ser depositados em alguma área qualquer, originando os solos eólicos.
Se formos pegar uma região de clima muito úmido, o principal
agente erosivo, vai ser a água, podemos destacar as regiões de clima tropical,
equatorial, onde chove muito a água vai rapidamente decompor a rocha, muito
mais rápido do que o vento, e a partir daí forma-se o solo.
Se pegarmos uma rocha sujeita à
ação da chuva constante, rapidamente teremos a liberação de sedimentos,
principalmente se for uma rocha mais maleável, e a formação do solo.
EROSÃO PLUVIAL:
É a erosão das chuvas, o ciclo hidrológico está relacionado
à maior ou menor concentração de chuva nessa região. Ciclo hidrológico: primeiramente para que isso aconteça temos que
ter um volume de água, que pode ser : do
mar, do oceano, de um lago ou de um rio, então se um raio solar incide
diretamente sobre essa água, será provocada a sua evaporação, a partir do
momento que o vapor de água se concentra na atmosfera, ele vai saturar, ao
saturar forma-se a nuvem (a nuvem está carregada de vapor de água), esse vapor
de água na nuvem ,vai primeiro condensar e se transformar em minúsculas
gotinhas de água dentro da nuvem, essas gotinhas de água vão se unir, formar
gotinhas maiores (coalescencia )
maior e mais pesada ela vai romper o peso do ar atmosférico e a partir daí
temos a precipitação. Essa água que chegou até a superfície da terra, vai tomar
três caminhos, parte dela vai escoar, parte infiltra e parte evapora, dessa
forma o ciclo continua, é um ciclo continuo que não termina nunca. Então por
causa desse ciclo biológico, quando mais intensa for a quantidade de chuva na
região, automaticamente, maior será o processo erosivo. A água que evapora, no processo erosivo não
vai ter importância, o que vai ter importância, o que vai ter importância é
parte da chuva que infiltra e a parte que escoa, é a associação das duas.
Quando há associação das duas vamos ter um processo chamado de lixiviação,
quando parte da água infiltra, ela vai retirar minerais e sedimentos do solo A
e transportar para o B, o solo já começou a empobrecer, porém ainda vamos ter a
água da enxurrada que vai escoar e retirar mais minerais ainda do solo.
Então na verdade a lixiviação é um processo que provoca o
empobrecimento e o desgaste do solo. lixiviação atua pelos dois processos ao
mesmo tempo, pela água que escoa e pela
água que infiltra.
Escoamento: se pegarmos uma área onde temos certa elevação
porem não seja muito habitada, com pouca ou nenhuma vegetação, o que vamos
perceber é que a medida que a água da chuva cai na região e escoa, ela pode
provocar processos erosivos mais rápidos ou mais lentos, dependendo do volume da
chuva que vai provocar ou a formação de torrentes, ou a formação de enxurradas.
Torrente: quando chove pouco, o que vai escoar é um curso de
água muito fraco e fino, com um processo erosivo lento, é um processo erosivo
que vai ser de três a quatro vezes mais lento que a enxurrada. O que realmente
provoca a erosão é a enxurrada pois o curso de água é volumoso e veloz. Se a
área foi desmatada e o solo está exposto, o processo vai ser ainda mais rápido.
Se o processo continuar persistindo o solo vai ser retirado a rocha vai ficar
exposta, vão abrir pequenas fendas chamadas de ravinas (as ravinas são
resultantes do processo erosivo, a erosão sobre a rocha que vai abrir pequenas
fendas) se por acaso o homem plantar em torno dessas fendas, plantar vegetais
que tenham raízes mais compridas e fortes, o
processo da abertura de fenda pode parar, pois a raiz irá segurar. Se
ele plantar plantas de raízes curtas, ou não plantar, essa fenda vai continuar
crescendo, o buraco vai aumentando e vai formar a voçoroca, (geralmente se
formam em áreas mais distantes das cidades). A vocoroca seria o processo de
continuação da formação das ravinas.
Se pegarmos esse processo em uma área urbana, teremos as
cidades formais, e as informais que são as favelas, normalmente as favelas
serão ocupadas de forma desordenada por falta de condições de poder aquisitivo.
Os morros são ocupados, o que já provoca uma lixiviação, a água da chuva
infiltra e a camada externa começa a desmoronar e leva tudo que tem em cima. No
caso da enxurrada atuando na cidade ela pode provocar problemas sociais muito
sérios, como desmoronamentos, com a perda de vida e bens materiais, e é claro
que o processo erosivo vai modelar de forma diferente, a área, pode haver até a
formação de crateras. No caso da parte central da cidade, nós temos
praticamente tudo impermeabilizado, o asfalto o paralelepípedo, que vão impedir
a água de infiltrar, então a água tem que escoar de alguma forma, por isso vão
ser construídos canais fluviais. No caso do Brasil os canais fluviais não dão
vasão a um volume de água maior, na Europa e EUA os canais são tão grandes que
dá pra uma pessoa andar neles já os nossos a largura da manilha é curta, a
vasão de água é bem menor, fora isso, nós temos o problema de bueiros
entupidos, então a água da chuva se acumula e nós temos as enchentes. Essas
enchentes causam perdas de bens, de vidas e proliferação de doenças como a
leptospirose.
Fluvial – da chuva
Pluvial – do rio
Erosão Fluvial ou do rio:
Pra que um rio passa promover erosão na superfície da terra,
primeiro ele tem que se formar, então para vamos relembrar o processo de sua
formação.
A primeira coisa é a chuva que vai infiltrar onde eu tenho
uma rocha permeável, essa rocha permeável pode ser sedimentar ou metamórfica, a
água vai infiltrando até que encontra uma rocha impermeável, uma rocha magmática,
dessa forma ela não vai conseguir passar pelos poros da rocha e vai acumular, e
a partir daí forma-se um lençol freático que é a mesma coisa de rio subterrâneo
, ele vai aumentando a medida que a agua vai infiltrando, com o tempo essa água
vai retirar sedimentos da rocha. Junto com o volume de água há também a
formação de gases que são formados no manto e que vão ajudar a impulsionar esse
volume de água, esse volume de água vais ser impulsionado para uma área mias
alta (todo rio nasce em planalto ou montanha) e ele vai aflorar em determinado
local. Geralmente quando o rio aflora, ele aflora com um volume de água pouco
significativo, e seu volume vai aumentando a medida que ele vai recebendo água
de chuva, e outros afluentes, quanto maior seu volume, mis velocidade as água
ganham, quando mais é veloz e mais volumoso, mais ele vai desgastar a rocha,
então ao desgastar a rocha, ele vau formar cachoeiras, quedas d`´aguas, então
eles fazem extremos processos de erosão, a rocha a partir dele vai ser modificada
continuamente.
O próprio rio acaba transportando os sedimentos que ele
retira, e o material que o rio transporta pode estar em quando temos o lençol
freático se formando, e retirando sedimentos da rocha, esse material em solução
são minerais que o lençol freático retira da rocha, esse minerais passam a
fazer parte da constituição química da água, o local onde o rio vai aflorar
pode inclusive dar origem a um estancia hidromineral se a quantidade de
minerais for muito grande (depende da rocha). Quando o rio aflora os minerais
já estão nele.
O rio transporta três tipos de materiais: soluções (o que
foi tirado no lençol freático, então quando
ele aflora, ele já trás consigo os minerais), suspensão, e
rolamento.
Suspensão: Alguns sedimentos são retirados no lençol
freático, alguns são tão finos que serão
transportados pela superfície da água.
Rolamento: os sedimentos que foram retirados na época do
lençol freático, nesse caso vão ser sedimentos maiores, como são maiores, são
mais pesados e vão ser transportados pelo fundo do leito do rio, num processo
que nós chamamos de rolamento, Esses sedimentos vão ser transportados
principalmente durante as cheias do rio, pois como aumentou o volume das águas,
aumenta a velocidade das água e esses sedimentos vão rolando no leito dos rios.
Esses sedimentos vão ter que ser depositados, e vão o ser,
quando o rio transborda, (os sedimentos vão ser depositados nas beiras dos
rios, originando os solos), os sedimentos podem ir para o fundo dos rios e acumular,
como o volume de água do rio vai estar o mesmo, a tendência é o volume das água
é subir, quando o volume da água sobe, ela vai inundar as margens , com isso o
seu leito vai alargar e ele vai ficar mais raso, isso vai dificultar muito a
navegação pois ele ficará largo e raso. O acúmulo de substâncias no fundo do
rio é o que nos chamamos de assoreamento, para que o rio volte a ficar bom para
navegar é preciso retirar esses sedimentos do rio (é preciso dragar os rios).
Formação dos deltas: O rio quando vai desaguar, a quase
totalidade dos rios, desagua em estuário
(deságua direto, em um único canal), pode ser que exista um rio que os
sedimentos, serão levados até a foz ou desembocadura, geralmente, a foz está
nivelada com o oceano, e os sedimentos se acumulam ali, formando uma barreira
para as águas, quando isso acontece o rio acaba formando canais, então ele vai
escoar, mais não por um único canal, ele vai formar vários canais para então
poder escoar, isso que é delta. Nos lugares de acumulação de sedimentos pode
até ser formadas pequenas ilhas. As
terras que se acumularam geralmente são muito férteis
EROSÃO GLACIAL:
Pode acontecer tanto nas altas montanhas da terra, quando
nas calotas polares, ela é basicamente continental.
No caso das áreas montanhosas da terra, temos uma rocha sem nada, e começa a nevar na
região da montanha, a neve vai se acumulando entre os picos das áreas elevadas.
O primeiro contato da neve fria com a rocha faz com que os poros da rocha sejam
contraídos, os minerais irão contrair então durante todo o inverno a rocha fica
contraída, quando chega o verão a temperatura vai subir um pouco e vai ocorrer
o degelo da neve, dessa forma a rocha vai se dilatar, essa contração seguida da
dilatação, faz com que sejam abertas fendas, essas fendas vão liberar
sedimentos, os sedimentos vão ficar soltos nessas fenda, a neve que estava lá
vai derreter e quando ela derrete ela retira os sedimentos dessas fendas, e
carrega eles.
Relembrando:
- O primeiro processo é a contração que é quando a neve entra
em contato com a rocha.
- O segundo processo seria o derretimento da neve é o
desgaste mecânico, então a rocha agora vai perder o sedimento e vai ser
transportada pela própria água do derretimento da neve. E esse sedimentos são
chamadas de morainas, é por isso que o solo a que ele dá origem é chamado de
solo morainico. O local onde são depositados os sedimentos são chamados de
vales. Esses vales podem formar uma imensa calha (que é um vale em forma de U
bem largo).As montanhas que estiverem muito próximas umas das outras, a
tendência e formar um vale em forma de V, íngreme, a medida que os sedimentos
vão se acumulando aí, eles vão acentuar essa forma, ou podem modificar a forma
do V (o vale que era em V pode se transformar em calha), o solo aí é sempre fértil.
Então origina:
- solo morainico
- formação de vale em forma de calha
- formação de vale em forma de V, que pode se transformar em
calha depois.
Avalanche: como a neve foi sobreposta à rocha, qualquer
vento, ou ruído mais alto pode provocar sua descida, quando a neve desce, como
ela está sobre a rocha ela vai retirar sedimentos da rocha, que vão ser
depositados em baixo.
Calotas polares
Se pegarmos Antártida, norte da Europa, da Rússia, Noruega,
são regiões fria, onde com o passar do tempo, pode se formar uma montanha de
gelo, (pois a sobreposição do inverno, é muito maior do que o derretimento no
verão). Se essa área for bem próxima ao oceano, qualquer ruído mais alto ou
tremor de terra, pode fazer com que o
bloco de gelo trinque, e ao trincar o pedaço de bloco maior, pode cair no
oceano e formar o iceberg. O iceberg é extremamente perigoso para a navegação,
exatamente por que somente 1:3 dele fica acima do nível do oceano, 2:3 dele
ficam abaixo do nível do oceano, então os navegadores não saberiam sua
localização exata (não sabe se ela está retilínea, projetada para um lado, ou
para o outro). Quando esse bloco cai para virar o iceberg, parte do solo em que
ele estava cai junto, por isso de início o oceano no lugar que ele caiu fica
lamacento e barrento, pois vem terra e parte de rocha.
MARINHA (OCEANOS, MARES)
O elemento que vai promover a erosão são as vagas (ondas). À medida que as ondas,
batem no litoral, nós podemos perceber ou um processo de desgaste, quanto um
processo de acomodação, isso vai depender do tipo de relevo que existe no local
e também do tipo da rocha. Quando uma área elevada, está em contato direto ou
em contato quase direto com o oceano ,vamos perceber que quando a maré sobe,
ela vai começar a bater diretamente no paredão, por isso gradativamente a rocha
começa a perder sedimentos, depois de milhões de anos, batendo vão ser formadas
as cavernas, e a água continua batendo, e elas vão se tornando cada vez mais
profunda, vai chegar um momento porém, em que a parte de cima não vai aguentar
e vau desmoronar. (esses paredões rochosos são chamados de barreiras). Quando vamos pra praias rochosas é por que naquele
local antigamente, havia uma barreira que desmoronou. Se a rocha for magmática
o processo é mais lento, se ela for sedimentar ou metamórfica o processo é mais
rápido.
Se tenho um ambiente ao mesmo nível do oceano, quando a maré
subir, ela vai ultrapassar a linha do litoral, vai invadir parte da praia, ela
trás sedimentos que rio leva e deposita, que ela retira do fundo do oceano.
A praia é uma porção que fica entre o continente e o oceano
, e é exatamente aí que se acumulam os sedimentos que as vagas trazem.
A restinga é um local onde tem uma pequena saliência no
continente, e quando as ondas trazem os sedimentos eles começam a se acumular
aí, o acumulo vai começar na parte mais rasa próxima ao litoral, ela vai
começar a se acumular até emergir, o cordão formado vai ficando paralelo a
praia, muitas vezes ele vai chegar a fechar totalmente a área e formar lagoas e
lagos.
As dunas se formam quando qualquer sedimento começa a se
acumular, vai formando um montinho, quando o vento muda de direção muda também
as dunas de um local para o outro. Algumas dunas não mudam de lugar, pois sua
base já virou rocha.
Recifes: na praia o relevo submarino continua no que a gente
chama de plataforma continental, e muitas vezes esse relevo ele pode emergir e
quando ele emerge do litoral a gente vê uma rocha saindo do meio do oceano as
ondas vão trazendo sedimentos e
acumulando, daí formam tipo diferentes de recifes:
Coral: são basicamente formados por carapaças de animais
marinhos que ficam presas.
Arenito: sedimentos.
Misto: mistura os dois tipos.
(a onda tanto pode retirar sedimentos dos recifes como
trazer para eles).
Mangues: é o que a gente mais encontra próximo do litoral
são planícies com pequenas entranhas, se
a região for muito próxima do oceano, essa pequena reentrância vai ser
totalmente ocupada pela água, com um tempo essa área represada, vai originar
uma área atípica que chamamos de mangue, como tempo nessa região a água foi
desgastando a rocha, surgiu uma vegetação típica dessa região, e essa área
passa a ser um berçário marinho, um ecossistema extremamente importante, muitas
vezes essa região passa a ser fonte de alimento para a população ribeirinha, a
importância dessa região é muito grande, grande parte dos rios desaguem
primeiramente nos mangues para chegar nos oceanos . Essa região tem problemas
sérios, pois os rios que chegam aí já chegam poluídos e fazem com que esses
mangues fiquem sujos, se não houve tratamento do rio antes dele chegar ele pode
comprometer todo o ecossistema e ainda
tem outro problema que esses lugares geralmente são próximos a portos e se
houver vazamento de óleo ou oleoduto pode comprometer também .
(os mangues tem importância até na indústria farmacêutica)
Tômbolos: Se houver saliência ou no continente perto da praia ou na ilha o
oceano pode começar a fazer acumulo de sedimentos e fazer uma ponte natural,
ligando o continente à antiga ilha. Tômbolo então é esse cordão arenoso que
liga a ilha ao continente, com o tempo isso vai solidificando e vira rocha,
porém em cima dessa rocha ainda vamos ver areia, o que significa que os
sedimentos continuam a ser acumulados.
Eólica ou eólia:
O rio possui ação tríplice, ele vai erodir transportar e
depositar sedimentos, com o vento é a mesma coisa, o primeiramente vamos ter o
processo ocorrendo em duas fases. A primeira fase é quando o vento bate sobre a
rocha e começa a liberar os sedimentos num processo que nos chamamos de
corrosão, então quando o vento bate, ele já tras pequenos sedimentos, ao bater
nas rochas com esses pequenos sedimentos a liberação dos sedimentos da rocha é
mais rápida. Uma nova rachada de vento vem, e retira esses sedimentos que já
foram soltos, num processo que nós chamamos de deflação . A deflação seria na verdade uma espécie de varredura,
como o sedimento está solto, a rachada de vento vem e o retira. À medida que os
sedimentos vão sendo retirados, a configuração da rocha vai mudando, o vento
passa a modelar essa rocha. O vento transporta os sedimentos e depois vem o
processo da acumulação, onde vai haver novas formas surgindo, como por exemplo
o solo de loéss (argila retirada, transportada pelos ventos e depositadas perto
dos rios), temos também as dunas sendo formadas, temos as dunas litorâneas (que
se formam a partir de qualquer objeto na areia – acumulação de sedimentos sore
eles) e temos também as dunas continentais, são dunas desérticas, fixadas nelas
podemos trabalhar dois tipos, as ergs e as barcanas. Os ergs são dunas
continentais que são encontradas no Egito nas regiões das pirâmides, a parte
debaixo dessas dunas já virou rocha, só que a areia cobre isso aí e não
percebemos que tem rocha debaixo. A barcanas aparecem em todo o deserto de Saara,
elas tem uma forma que lembra uma meia lua, nas partes de cima das barcanas,
acidentes eram comuns pois a parte mais pontiaguda acumula mais sedimentos
porem estes não são sedimentos sólidos, e fazem as pessoas escorregarem.
Os ventos vão tanto erodir como também formar.
BIOLÓGICAS
Na verdade os homens também variam parte das biológicas,
porém serão tratados em um grupo separado, pois são o mais potente dos agentes
biológicos.
Nas biológicas, vão entrar os homens, animais e vegetais,
porém em ritmos completamente diferentes. Os animais em um ritmo mais lento e o
home em um ritmo acelerado. No caso dos animais podemos observar o pisoteio do
solo, por exemplo, os animais soltos no pasto vão ficar mais em um lado, até
acabar com as gramas e seu casco e sua pesada modificarem o solo. Como a parte
que o animal ficou foi compactada, a vegetação não vai mais crescer pois não
vai mais entrar água. Depois com o tempo os poros vão se abrindo.
No caso de túneis, nós temos alguns animais que perfuram
túneis no solo (minhoca, formiga, tatu), conforme a largura do túnel, o
processo erosivo, vai ser muito pouco, vai demorar mais, por exemplo, formiga,
até a área acomodar vai demorar muito, no tatu o túnel vai ser um pouquinho
mais e vai haver acomodação depois de um tempo.
No caso dos vegetais, vamos pegar os vegetais que se fixam
diretamente sobre a rocha, o vegetal vai ter sua raiz penetrando pelas fendas
da rocha, a medida que ele penetra nas fendas da rocha, ele esta forçando a
liberação de sedimentos ali, a medida que os sedimentos são liberados, eles
ficam soltos na rocha, e o vento ou água vem atuar retirando. A raiz ela tanto
pode modelar destruindo a rocha, ou ajudar, como no caso das ravinas (raiz que
une os dois lados da fenda do relevo).
ANTRÓPICA
É processo mais rápido, mais violento e o que menos se
preocupou com a consequência dessa atuação.
No início o homem não importava com as consequências da
destruição que ele estava provocando, porém o planeta começou a apresentar um
processo de surgimentos de sérios problemas ambientais, e hoje em dia o homem
age de forma mais racional. Hoje me dia já se busca a utilização sustentável.
No Japão tinha uma cidadezinha que não tinha mais como
crescer, ela ficava entre uma área montanhosa e o oceano, por isso não tinham
mais como crescer; tendo em vista isso (já tinham até uma cidade subterrânea, o
japonês tem uma preocupação ambiental muito grande, e para fazer a cidade
crescer, resolveu transpor as espécies
que havia perigo de extinção que viviam nas montanhas mais próximas para as
mais longes, esperaram a adaptação e depois colocaram dinamite nas montanhas
mais da frente e tudo que retiravam das montanhas traziam para o outro lado e
depositavam lá, ganhando espaços dos dois lados da cidade (um ficou sem
montanha e o outro o oceano ficou de solo).
CLIMA – ATMOSFERA
No início o planeta
era uma massa em combustão, e posteriormente, resfriou a parte externa, virou
rocha, porém dentro continuou com material em estado de fusão originando
formação de gases e vapor de água, com o tempo o acumulo dos gases começa a
forçar a sua saída, e pelas fendas o gas sai, porem quando ele sai ele leva com
ele vapor de água. A partir daí formação da atmosfera (demorou milhares de
anos). Os gases a medida que iam sendo liberados, foram se acumulando de acordo
com sua densidade, os mais densos ficaram mais próximos da superfície da terra,
os mais leves forma pra camadas mais altas, aí tivemos a formação das camadas
da atmosfera.
Os três gases mais presentes na atmosfera são:
- O nitrogênio: 78 por cento, dos gases da atmosfera.
- O oxigênio: 21 por cento
- Gases Nobres: 1 por cento
O nitrogênio tem a função de diluir o oxigênio e tornar o
oxigênio propício para a respiração.
As camadas começam a se sobrepor a partir do nível do
oceano:
- Do 0 ao 18 km, nós temos a troposfera, que pra nós é a
mais importante, pois aqui tem 80 por cento do gases respiráveis do planeta. 75
por cento do vapor de água também se encontra aqui então, os fenômenos
meteorológicos (chuva, granito, neve, neblina) acontecem nessa camada.
- Do 18 ao 60 km é a estratosfera. Os fenômenos
meteorológica não ocorrem aqui, pois a quantidade de água daí pra cima é do de
25 por cento. O gás que predomina aqui é o gás ozônio, o ozônio é como se fosse
um filtro natural do nosso planeta, essa camada vai pegar um pouco dos raios
solares, e parte dos raios vão ser refletidos de volta para o espaço.
Os gases em temperatura mias alta se expandem e temperatura
mais baixa se contraem, então essa
camada é mais larga na região do equador e na região polar é mais fina, os
gases poluentes se dispersam pelo mundo é por isso que por exemplo a Antártida,
está mais atacada pelos gases, pois lá como a camada é mais fina os gases
destroem mais fácil.
Lapse Rate ou inversão térmica: naturalmente acontece que
quando os raios solares atingem o nosso planeta o aquecimento se dá por
irradiação, quando mais pra baixo no planeta, mais quente é, e quanto mais pra
cima, mais frio. Onde tenho maior concentração de ozônio, a camada de cima é
mais quente, e a de baixo, mais fria, isso é uma inversão e ocorre pois, quando
o quente bate, ele volta.
- De 60 a 500 temos a mesosfera que é camada mais fria, (das
três que mais concentram gases, as outras não concentram quase nada. É mais
fria até mesmo pelo tipo de gás que predomina que é o hidrogênio, que é um gás
combustível, os meteoros são atraídos do espaço com são atraídos pela gravidade
e entram correndo, quando entram em contato com a mesosfera, eles vão pegar
fogo e explodir, por que o H é um gás combustível. Essa camada promove a
combustão dos meteoritos, e se ela não existisse, nosso planeta seria invadido
por meteoros. Como eles explodem chegam pequenos. É uma proteção natural do
planeta.
- De 500 pra cima é a Ionosfera. Na ionosfera, os gases são
rarefeitos, praticamente já não existem mais, é difícil definir a espessura
dessa camada exatamente por isso, os gases vão acabando muito rápido, por isso
sabemos que começa ao 500 km mais não sabemos até onde vai. Outra
característica dessa camada é a presença de íons - partículas elétricas - por
isso a ionosfera é a camada eletrizada do planeta, quando a gente trabalha com
propagação de ondas. No sistema de
informática no geral, é por essa camada que as ondas vão se propagar.
TEMPO E CLIMA
Clima e tempo não tem o mesmo significado. A definição inicial é idêntica, tanto o clima
como o tempo pode ser definido como variações dos fenômenos da atmosfera. O que
difere o espaço de tempo em horas ou anos, em que ocorre esses fenômenos, o
tempo sempre é efêmero, a duração do tempo é rápida (no mesmo dia variações
várias vezes) já no clima não acontece variação tem um aspecto mais duradouro,
pra definir o clima é preciso fazer observação do local de 30 a 35 anos (é
preciso olhar variação da temperatura, da umidade, da pressão, de massas de ar...).
No Brasil por exemplo, o clima é tropical, é o um clima com
verão quente e úmido e inverno ameno e seco, a amplitude térmica é
mediana. As divisões dos países têm
subdivisões por região, como por exemplo, o clima tropical litorâneo ou úmido,
o clima tropical semi- árido, o tropical semi- úmido, o tropical de altitude, e
o subtropical.
Os elementos formadores do clima são: temperatura, pressão
atmosférica, umidade, massas de ar e ventos.
O primeiro elemento formador do clima é a temperatura. A
temperatura e a umidade são os dois elementos mais importantes na definição do
clima.
O nosso planeta é aquecido pelo sol, por isso temos uma
tendência de imaginar que os raios solares penetram através da ionosfera,
mesosfera, estratosfera e troposfera já aquecendo, o que não acontece. O que
acontece é que os raios solares passam por todas essas camadas e o nível de
aquecimento é baixíssimo, basicamente não há aquecimento, os raios solares,
atingem o solo, as águas, o solo e a rocha, esses elementos absorvem calor do
sol e depois que eles absorvem, eles devolvem calor, é assim que a Terra se
aquece e não do outro jeito. Vamos ter através da irradiação do calor
absorvido, o aquecimento. O aquecimento é feito de forma indireta de baixo para
cima. Temos que lembrar que a água e a rocha, aquecem de forma completamente
diferente, a água vai demorar muito mais a aquecer e vai manter o calor por
mais tempo, o solo e a rocha aquecem rapidamente, mas perdem calor muito
rápido.
A dinâmica do aquecimento do planeta é totalmente diferente
no hemisfério norte e no sul. O hemisfério norte, nós chamamos de hemisfério
das terras, a maior concentração de continentes está aí, o hemisfério sul é o
hemisfério das águas (maior concentração de massa líquida). O hemisfério norte
absorve e perde calor rapidamente, o que temos aí é uma amplitude térmica
grande, dia quente e noite fria, verão muito quente e inverno frio, o ar atmosférico
circula muito rápido, muito fácil, por isso nessa região os termômetros
meteorológicos relativos a mudanças atmosféricas são mais fáceis e mais rápidos
de acontecer, tipo tornado, furação, eles acontecem muito mais no hemisfério
norte do que no hemisfério sul, pois no hemisfério sul a água demora a
esquentar e demora a esfriar, então vamos ter uma temperatura mais estável, o
ar circula com menos rapidez, ao contrário do hemisfério norte.
Quando vamos tomar a temperatura do planeta, nós temos um
aparelho específico chamado termômetro e a partir da medição da temperatura do
planeta, nós podemos trabalhar com MÉDIA TÉRMICA e AMPLITUDE TÉRMICA.
MÉDIA TÉRMICA
Pode ser calculada diária, mensal ou anualmente. Normalmente
nós trabalhamos com as anuais por que pega um intervalo de tempo maior.
Vamos calcular as médias térmicas assim:
- Diária: pega temperaturas em um mesmo dia em horários
diferentes, soma e divide pelo números de
coletas de horas que foram feitas no dia.
- Mensais: pega o somatório das médias térmicas diárias,
soma o de cada dia e divide pelo número de dias do mês.
- Anuais: Pega o somatório da média térmica mensal, soma os
doze, e divide pelo número de meses do ano, o resultado é a media térmica
anual.
AMPLITUDE TÉRMICA
Amplitude térmica é a diferença da maior para a menor
temperatura . A variação da temperatura durante o dia, mês ou ano.
Isoterma: linhas que num mapa, unem áreas com a mesma média
térmica (o que está dentro do limite das linhas, tem a mesma média térmica).
Isoamplitude: linhas que unem áreas que tem a mesma
amplitude térmica (as cidades que estão dentro do limite das linhas, tem a
mesma amplitude térmica).
Alguns fatores provocam mudanças de temperatura, de uma
região para a outra, dentro de uma mesma área, por exemplo, no Brasil predomina
o clima tropical, só que de acordo com áreas especificas esse clima pode ser
modificado.
Veja quais são os fatores:
1- LATITUDE
Latitude é a distância em graus de qualquer lugar, de
qualquer ponto da superfície da Terra, até a linha do equador. A latitude, toma
como base a linha do equador (que é a menor latitude, menor grau), e aumenta
relativamente em relação ao polos, onde nos temos a maior latitude que é em
torno de 90 graus. Quando observamos a incidência dos raios solares sobre o
nosso planeta, tenho que lembrar que o nosso planeta tem uma curvatura muito
acentuada , a forma do planeta é um geoide, então quando pego a incidência dos
raios solares no planeta , vemos que ele incidem diretamente na parte
equatorial, a medida que afasto da parte equatorial, os raios solares vão ter que se estender por
um espaço maior, pra atingir, áreas temperadas e polos, e a medida que eles se
estendem eles perdem calor, então eles vão chegar a determinados locais muito
mais frios, e automaticamente a temperatura do local se torna mais fria também.
Quando menor a latitude maior a temperatura, e quando maior
a latitude, menor a temperatura.
2 –ALTITUDE
A altitude é a distancia do relevo a partir do nível do
oceano, até o pico mais alto do relevo. (Altitude é diferente de altura, altura
é formada também a partir do nível do oceano, mais não implica que eu vá medir
a partir do ponto, eu posso tomar a altura do relevo a partir de qualquer ponto
que me interessa).
A medida que afasta da superfície os gases vão se tornando
cada vez mais rarefeitos, e os gases
atuam como cobertores que ajudam a reter o calor, então quando mais próximo da
superfície, mais quente, a medida que afasta o calor vai dissipando, quando
atinge uma altitude em que os gases se tornam rarefeitos a temperatura vai se
tornando cada vez mais baixa.
Quando maior a altitude, menor a temperatura e quando menor
a altitude maior a temperatura.
3 – CONTINENTABILIDADE E MARITIMIDADE
A área continental é uma região central, essa região
normalmente que não está sujeita a influência direta de ventos que vem do
oceano, de massas de ar que vem do oceano, então normalmente a temperatura
dessas regiões são definidas pelo sol, dia muito quente noite fria, verão
quente inverno frio. A temperatura varia mais, e por isso a amplitude térmica
também vai ser maior.
Já a área litorânea que nos chamamos de região marítima, ao
contrário as influencias, com vimos, água, terra e solo, rocha, aquecem-se de forma diferente,
então durante o dia tenho o continente muito quente, o oceano vai demorar mais
pra esquentar, então a massa de ar e o vento que vem do oceano chegam aí e
chegam mais frio, então eles contrabalançam a temperatura, essa região vai
ficar com a temperatura mais amena, quando chega a noite, é o contrário, essa
região tá bem mais fria, mas o oceano em relação a ela está mais quente então
ele vai mandar pro continente ventos mais quentes que vão contrabalançar a
temperatura , então na faixa litorânea a temperatura sempre vau ser mais
estável, logo a amplitude térmica é menor. Durante o dia não vai ser tão quente
e durante a noite não vai ser tão frio.
4 – CORRENTES MARÍTIMAS
A corrente marítima é uma massa líquida formada basicamente
pelo rio, o rio desagua no oceano, quando o rio desagua no oceano as água
praticamente não vão se misturar, por que os sais são diferentes, a densidade é
diferente, a temperatura é diferente, , quando falo em corrente marítima é um
rio que drena o oceano, é uma massa líquida que circula pelos oceanos (mistura
só um pouco), a corrente marítima tem a característica dos locais onde ela se
forma, se ela se formou em região equatorial ou tropical, ela vai ser quente, e
se ela é quente ela vai levar essa temperatura pro ar atmosférico. Se é uma
corrente marítima quente que atua em uma área quente, ela vai acentuar a
temperatura, se ela é uma corrente marítima quente e atua numa área fria, ela
vai amenizar a temperatura.
Ex: Corrente do Golfo ou Gulf Stream, que se forma do golfo
do México que é uma região equatorial da Terra, por isso ela é quente. No
início quando ela atua na região tropical, ela acentua, e a temperatura fica
ainda mais quente, porém ela vai se dirigir pro norte, e ela vai chegar na
Europa em pleno inverno, então ela vai chegar no mar do Norte durante o inverno
, isso vai fazer com que a temperatura se amenize, vai cortar um pouquinho o
frio. O inverno vai ficar menos frio, se
por acaso essa corrente não atuasse em algumas regiões, o mar do norte ficaria
congelado, e os dois portos que são importantíssimos nessa região parariam. Ela
tem importância climática e também econômica.
Corrente da Califórnia: só fria. Se forma na região
temperada, e vai atuar nessa região no inverno acentuando o frio, então a costa
oeste dos EUA, durante o inverno suas nevascas são violentas, uma das causas é
essa corrente que chega esfriando ainda mais.
OBS.: Essas são apenas duas, existem inúmeras.
5 – MASSAS DE AR E VENTO
Tem as mesmas características das correntes marítimas (porém
gasosa). Elas acentuam ou amenizam a temperatura. O vento é o ar em movimento e
a massa de ar é um porção enorme da atmosfera que possui temperatura, umidade,
pressão atmosférica, iguais, em toda a sua extensão. Toda massa de ar e todo
vento tem a característica da área de formação, se se formaram numa região
equatorial é quente, se formou numa região temperada ou polar ela é fria, e vão
atuar acentuando ou amenizando temperatura, da região sob a qual ela atua.
A massa polar atlântica chega no Brasil, e ela vai se formar
bem próximo da Antártida, no oceano glacial antártico e essa massa de ar entra
na Argentina e entra no Brasil. Quando
ela chega no Brasil, ela vai atuar primeiramente no sul, essa região é
subtropical, então seu verão é muito mais quente e seu inverno é muito mais
frio, a massa de ar chega no inverno que já é frio e acentua ainda mais o frio,
a temperatura vai cair e vai ter geada o até mesmo neve. Essa massa polar
atlântica é fria e úmida então quando
ela chega nos locais além de ela fazer com que o local fique mais frio, ela
pode trazer chuva também. Essa massa de ar consegue passar pelas calhas do
relevo e chegar até na Amazônia, que é uma região que é equatorial por isso
quente o ano todo, a massa de ar fria atando em uma área quente, vai amenizar a
temperatura. Essa massa de ar ao atingir
a Amazônia, vai causar um fenômeno conhecido como friagem, a friagem é a queda
brusca da temperatura principalmente na parte ocidental da Amazônia, pela
chegada da massa polar atlântica, quando essa massa polar aquece a temperatura
volta ao normal. Então essa massa polar atlântica pode amenizar ou acentuar,
dependendo da região que ela atingir.
6 – VEGETAÇÃO
Se temos uma floresta grande com muitas árvores largas e
grandes (tipo Amazônia), aquelas que as arvores são entrelaçadas por cipó e
quando olhamos de cima, vemos uma única cobertura verde, que nem os raio
solares conseguem ultrapassar, se eles não ultrapassam não vai aquecer (pois o
aquecimento é feito de baixo para acima, então se ele não aquece ele não
irradia calor, se não há irradiação de calor, logicamente, essas áreas são
muito mais frias).
Na região do Cerrado por exemplo m que a vegetação é rala
(as árvores se intercalam num espaço muito grande) e assim o solo fica exposto,
absorve o calor e devolve o calor na forma de irradiação, assim essas área
sempre serão muito mais quentes.
Se a vegetação é densa, a temperatura é menor, se a
vegetação é mais aberta a temperatura é maior.
7 – CIDADES – ILHAS DE CALOR
O asfalto, o paralelepípedo, o concreto, eles acabam
absorvendo muito mais calor do que o solo, e do que a rocha, por isso devolvem
para o ar atmosférico mais calor, que normalmente se dissipa, porém no caso das
cidade, sobre ela (principalmente grandes centros urbanos) tem uma barreira de
tecido sólido, e uma camada de poluição, então essa camada de poluição acaba
impedindo que o calor se dissipe, atua como barreira, o calor então retorna pra
superfície, reaquece e superfície da terra e logicamente promove um efeito
estufa local ou ilha de calor; o vento quando bate nos edifícios muda de
direção e não consegue levar a poluição embora,, então na porção central a
temperatura é muito mais elevada.
8 – ESTAÇÕES DO ANO
A Terra apresenta os movimentos de rotação e translação.
A medida que a Terra realiza, translação, ela vai realizando
a rotação e fica em posições diferentes .
Afélio – 21 de
dezembro.
Maior afastamento. Uma porção voltada para o sol, os raios
vão atingir o trópico de capricórnio, vai espalhar para o sul. Há perda de
calor no hemisfério de cima, no trópico de câncer, custa chegar. Vamos ter um solstício de inverno no norte e
um solstício de verão no sul.
Solstício significa aquecimento diferenciado nos dois lados
da Terra, nos dois hemisférios.
(Olhar desenho no caderno)
I – os dias e as noites passam a ser diferentes: dias curtos
e noites longas. (está no inverno).
V – está no verão, os dias passam a ser mais longos do que
as noites, vamos ter noites curtas.
OBS.: Dias e noites com durações diferentes, também
caracteriza o solstício.
Afélio – 21 de junho.
Vai acontecer solstício de novo, porém agora, o sol bate no trópico
de câncer, e o hemisfério norte fica mais quente e o hemisfério sul mais frio.
No hemisfério norte, vamos ter verão, e no hemisfério sul vamos ter inverno
pois os raios solares mal vão chagar no trópico de capricórnio. De novo teremos
a duração dos dias diferente da duração das noites.
Periélio – 21 de
março
Periélio significa maior proximidade do sol. Nessa posição o
sol vai bater direto na linha do equador, dessa forma os dois hemisférios, vão
ficar aquecidos igualmente. Os dias vão ter a mesma duração que a noite. As
características citadas anteriormente correspondem ao que nós chamamos de
equinócio. Dessa forma, vamos ter primavera no norte e outono no sul.
Periélio – 23 de setembro
O aquecimento será igual, pois novamente o sol irá bater na
linha do equador, porém agora vamos ter outono no norte e primavera no sul.
SEGUNDO ELEMNTO FORMADOR DO CLIMA
Pressão Atmosférica
A pressão atmosférica, é o peso dos gases (do ar) sobre a
superfície da Terra, se não tivéssemos gravidade não ia ter pressão atmosférica.
O peso é medido pelo barômetro , o barômetro vai medir a pressão atmosférica.
Áreas isóbaras: que possuem a mesma pressão atmosférica, são
áreas delimitadas por uma linha imaginária no mapa.
Fatores de variação de pressão:
- Latitude: Quanto maior a latitude maior a pressão, e
quanto menor a latitude menor a pressão.
Perto do equador como os raios solares incidem mais facilmente, o ar se
expande devido ao calor, se tornando mais levem, dessa forma temos uma baixa
pressão e um baixo peso.
A área que mais recebe ventos e massa de ar é a equatorial,
essa é a área receptora se raios solares, ela é também chamada de ciclonal.
Nas áreas dos polos, temos uma menor incidência dos raios
solares, por isso, o ar é mais frio, mais pesado e a pressão é maior, essa área perde ventos e massas de ar,
(os ventos e massa de ar que se formam aqui, sempre se dirigem pra baixo) essa
área pode ser chamada de anticiclonal.
- Altitude: Até 18 km, temos uma maior concentração de
gases, então o peso sobre a superfície é maior. Acima de 18 km, os gases se
tornam mais rarefeitos e por isso fica mais leve, a pressão diminui.
OBS.: Em baixo é mais quente e em cima é mais frio.
Quanto maior a altitude, menor a pressão; quanto menor a
altitude, maior a pressão.
3 UMIDADE
Quando vamos classificar o clima, a temperatura e a umidade
são os dois mais importantes . Quando falamos em umidade do ar atmosférico,
temos que lembrar que ela é extremamente variável de região pra região. Tem
lugares que a umidade do ar é tão grande que a precipitação é diária, e tem
locais que ficam anos sem chover como, por exemplo, alguns desertos, como o de
Atacama no Chile que ficou 400 anos sem chover. Existem três fatores que sempre
estão como essenciais para a variação de umidade, são eles:
- Incidência dos raios solares: quando os raios solares
batem diretamente sobre uma região, eles chegam com mais calor, se eles chegam
com mais calor eles conseguem promover maior evaporação.
- Extensão da massa evaporante: se eu tenho um lago grande e
um pequeno, a evaporação do maior vai ser maior. A extensão também conta.
- Ventos: eu posso ter uma região onde a umidade é muito
baixa, mas os ventos vão levar para aquela região, a umidade de outra área e
fazer com que a precipitação ocorra aí, e não na área onde ocorreu a
precipitação.
O higrômetro é o aparelho que vai medir a quantidade ou a
porcentagem de vapor de água que nós temos no ar atmosférico, de acordo com
essa medição nós temos a umidade absoluta e a umidade relativa. A umidade
absoluta é a quantidade de vapor da água que existe no ar atmosférico,
normalmente não ouvimos muito falar em umidade absoluta, o serviço meteorológico sempre que vai falar de pressão
de chuva ou de massa de ar que está chegando, falam sempre da umidade relativa,
que é a porcentagem do vapor de água presente em um metro cúbico do ar, pra que
o ar esteja saturado, carregado de vapor de água, é necessário que ele esteja
100 por cento. Em épocas de inverno onde a evaporação diminui, a tendência da
umidade é cair bastante. Regiões centrais, regiões continentais, normalmente
são regiões onde a umidade relativa também é mais baixa, temos como exemplo
Brasília, que no inverno a umidade relativa chega a níveis críticos, abaixo de
vinte por cento.
Isoígras: linhas imaginárias que demarcam lugares que tem a
mesma umidade.
Quando o ar atmosférico está com a capacidade máxima de
reter ou absolver o vapor d`água, nós dizemos que ele está saturado, e quando
ele está saturado, ele forma as nuvens.
Nuvem: ar atmosférico saturado, carregado de vapor d`água,
com a capacidade máxima que ele tem de conter o vapor d`água.
Pra formar a nuvem tem que ter a saturação do ar
atmosférico.
Nós temos na verdade 4 tipos de nuvens, os estratos, os
nimbos, os cúmulos e os cirros. O ar atmosférico está constantemente se
movimentando, a movimentação se dá tanto horizontalmente (superficialmente pero
do solo) quanto verticalmente, no caso das nuvens, à medida que ocorre a
movimentação vertical do ar, os cirros descem e os estratos sobem, e a medida
que uma desce e outra sobe, elas se misturam e formam novos tipos, por exemplo,
se tivermos e cúmulo descendo e os nimbos subindo teríamos um novo tipo de
nuvem chamado cúmulos-nimbo. (uma troca de lugar com a outra e a que forma da
mistura recebe o nome das duas).
Estratos: a partir de 500 metros já temos a formação dessas
nuvens. Essas nuvens são aquelas que no céu, parecem um floco de algodão
desfiado, são fininhas e o vapor de água contido nelas é muito pequeno, o vento
faz com que ela desfasam rapidamente pois ela não está saturada, ela tem pouco
vapor de água. Não acontece chuva nem precipitação a partir do estrato. Elas
são as mais baixas.Não existe saturação completa.
Nimbos: de 1000 até 2000 metros. São responsáveis pelas
chuvas comuns, é a nuvem escura, saturada, carregada de vapor de água.
Cúmulos: de 2000 até 6000 metros. São nuvens enormes que além
de muito largas são muito altas, são carregadas de vapor de água, porém como
são muito extensas, precipitação sozinha elas não provocam, elas provocam por
que associam-se com o nimbos, aí vai ter muita umidade. Essas nuvens modificam as formas constantemente,
pois o vento aí é mais forte, devido a altitude mais elevada. (Ela tem muito
vapor, porém como são maiores o vapor vaga, é por isso que sozinhas elas não
conseguem fazer chover, a extensão não permite a junção e saturação total do
vapor de água).
Nenhuma: entre 6000 e 8000 não existe nuvem nenhuma. Nessa
região não ocorre saturação de forma alguma.
Cirros: a partir de 8000 metros. O vapor de água aqui é
menor ainda do que o de todos os locais, só que essa altitude bem mais elevada
vai fazer com que o vapor de água, devido ao frio, se cristalize e forme
minúsculos cristais de gelo. São fininhas como o estrato, porém se mostram
verticalmente.
Os acima, são os 4 tipos normais que a medida que circulam
verticalmente, formam-se novas.
Podemos entender por precipitação como
sendo o retorno do vapor d’água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície
da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho e geada.
Sendo que os dois últimos ocorrem por deposição na superfície terrestre.
Existem
três principais tipos de chuvas, que estão relacionados com fatores que
a originaram. As chuvas podem ser orográficas, ciclônicas
ou convectivas.
Chuvas orográficas
É
originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra
uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se,
ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água e formação de nuvens. Chuvas orográficas apresentam
pequena intensidade, e longa duração. Veja abaixo um esquema de como ocorrem:
Chuvas ciclônicas ou Frontais
Ocorrem
no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio).
São caracterizadas por, serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a
moderada e abrangem grande área. Abaixo seguem as maneiras com que as
frentes quentes e frentes frias se distribuem, originando a precipitação
(chuva).
Chuvas convectivas
São
chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e
condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente, devido à diferença de
temperatura nas em camadas próximas da atmosfera terrestre. São caracterizadas
por serem de curta duração porém de alta intensidade e abrangem pequenas áreas.
A neve é típica das regiões frias, das áreas temperadas e
polares e das áreas montanhosas independente da latitude. Pra que ocorra
formação da neve, primeiro temos que ter a saturação do ar atmosférico, ou
seja, tem que ter a formação da nuvem, pode ser até que a saturação não ocorreu
naquele momento mas o vento, levou uma massa úmida uma região para aquela.
Quando essa massa úmida entra em contato com a temperatura abaixo do ponto de
congelamento o que vai acontecer é que o vapor de água dentro da nuvem não vai
chegar a condensar, ele vai cristalizar a partir daí ele precipita. Ao cristalizar
ele fica mais pesado e a partir daí ele precipita sobre forma de flocos de
neve. Pra que ele chegue ao solo em forma de floco de neve, a temperatura,
entre a nuvem e o solo precisa estar ou igual
a da nuvem ou então mais baixa ainda. Se ela estiver mais alta os flocos
de neve vão descongelar e chagar no solo em forma de gotinhas de água.
3 – CHUVAS DE GRANIZO
É típica da região tropical e equatorial. A chuva de granizo
pode ocorrer de duas formas.
1) Temos uma precipitação normal acontecendo, uma chuva de
convicção que é comum na nossa região, vai chegar uma massa de ar muito fria e
essa nuvem numa altitude mais elevada vai ficar diretamente em contato com a
temperatura muito baixa, as gotinhas de água menores, vão ficar em contato com
esse ar frio por mais tempo por que elas vão demorar um pouco mais para cair, a
medida que elas ficam em contato com essa temperatura muito baixa elas vão
congelar e vão chegar na superfície da Terra sob forma de pedacinhos de gelo,
já as gotinhas maiores e mais pesadas, atravessam mais rapidamente a massa de
ar e não vai dar tempo de congelar, então elas chegam em forma de gota de água,
a chuva de granizo mistura pedrinhas de gelo com gotas de água. As pedrinhas
sempre são muito pequenas, porém ao cair elas podem se unir e chegar à
superfície da Terra como pedras maiores, inclusive causando danos. (As da nossa
região normalmente são assim).
2) Quando nós temos uma massa de ar quente e úmida, que vai
subir muito rápido, quando ela sobe muito rápido , ela entra em contato com ar
frio, vai acontecer a condensação, as maiores em contato com a temperatura
baixa por mais tempo, congelam, e chegam como pedacinhos de gelo e as maiores
como gotas de água.
A diferença quando forma gelo e granizo, é que a neve já
estava em ambiente frio e o granizo houve mudança de temperatura.
PRECIPITAÇÕES SUPERFÍCIAIS
Elas não acontecem nas nuvens, acontecem perto do solo na
baixa atmosfera.
É comum o orvalho, a geada e a neblina acontecerem de
madrugada no inverno. Se de repente no verão ou outono ocorrer formação de
geada em algum local, ou neblina, é por causa de mudança brusca de temperatura
de algumas regiões. O solo absorve calor muito rápido, mas perde muito rápido
se o solo estiver numa temperatura baixa ela vai ser mandada para o ar
atmosférico, esse ar está cheio de vapor de água, que no caso não está
saturado, esse vapor de água em contato com temperatura tão baixa, vai
condensar (se transformar em gotinhas pequenas de água) e vai ser depositado no
solo, isso é o orvalho, ele condensou
e precipitou (esse é o sereno).
Geada: para que
ocorra geada primeiro tem que ter o orvalho já formado, depositado na
superfície, a geada é o orvalho congelado, se a temperatura do solo abaixar vai
congelar o orvalho. Ela pode “queimar” a vegetação, pode ocorrer a perda de
safras.
Neblina ou nevoeiro: Regiões mais propicias são
locais onde fica massa líquida (de qualquer tipo), nessas regiões ocorre a
transpiração das plantas e a evaporação da água, por isso vão ser úmidas,
quando chega de madrugada, o local além de úmido vai estar frio, se nesse meio
tempo chegar uma massa de ar quente, vai ter choque térmico, fazendo com que o
vapor de água condense e precipite, porem aqui as gotinhas de água são tão
pequenas que elas vão demorar a ser precipitadas, e vão ficar pairando no ar
durante tempos, se penetra nas “nuvens” que se formam vemos que ficamos
molhados; quando o sol vai surgindo ele vai fazendo com que as gotinhas
evaporem. Típicos do inverno, nas áreas elevadas ou onde temos as condições
acima citadas a neblina é muito comum.
Quando a neblina está em áreas não propícias é por que o
vento trouxe.
4 – MASSAS DE AR
A massa de ar é abstrata, não tem como ver, mas tem como
sentir as consequências da atuação. Grande área com temperatura, umidade e
pressão homogênea em toda sua extensão. Essas características de temperatura,
umidade e pressão, sempre são da área onde a massa se formou, vai carregar com
ela, mas a medida que vai se deslocando (os ventos deslocam elas) aa tendência
é perder as características da área original e ganhar as características da
área onde ela via ficar durante o tempo. A massa vai passando nos locais e
mudando suas características de acordo com o local.
A massa de ar sempre vai se formar em uma área de baixa
pressão, vai sempre ser fria, só que a medida que ela se desloca ela chega na
área de baixa pressão então nesse processo vamos ter massas de ar quentes e
massas de ar fria. A massa de ar sempre se dirige de baixa pra alta pressão.
As massas de ar podem ser classificadas de acordo com a área
de formação em dois tipos, de acordo com a temperatura da área e de acordo com
a umidade da área.
- De acordo com a temperatura: massa de ar sempre sendo
representada por uma letra maiúscula : E de equatorial, T de tropical e P de
polo, na E na T é quente na P é frio.
Em relação a sua superfície de formação a massa de ar vai
ser classificada quanto a sua umidade, a massa de ar pode ser:
- Continental: representada por um “c” minúsculo e sempre é
seca.
- Oceânica: é úmida e vai ser representada pela inicial do
oceano sob a qual ela se formou e sempre minúscula (Ex: oceano Índico. “i”
minúsculo) .
Pra abreviar a classificação da massa de ar é assim:
m : significa “massa de ar”.
Representação da temperatura: polar, tropical ou equatorial
(através da letra).
Umidade: a letra do oceano que se formou ou se é
continental.
Ex: mPa – massa polar atlântica – fria e úmida.
Ver representação gráfica da massa quente e da massa fria no
caderno.
Entre uma massa de ar e outra existe um ponto de contato que
nós chamamos de frente, a frente, sempre tem a característica da massa de ar
que está chegando.
Massas de ar que
atuam no Brasil
Temos 5 massas de ar que atuam no Brasil, independente de
verão ou inverno a área de formação será a mesma só muda a forma como elas
atuam no verão e no inverno.
A única exceção que existe é a mEc que fica lá na Amazônia,
ela diz que o local vai estar seco, porém lá chovem todos os dias, lá chove por
causa da maior bacia hidrográfica do mundo (então a evaporação é muito grande) e
por causa da evapotranspiração, por causa da floresta Amazônica.
Das que atingem o Brasil, das 5, 4 são quentes, além do
Brasil já estar na faixa tropical, ele ainda tem 4 faixas de ar quentes.
Brasil – Verão
mEa: se forma lá no Golfo da Guiné, se forma numa região
equatorial e sob o oceano, então é quente e úmida, ela vai conseguir chegar no
Brasil e atingir o nosso litoral, no norte e no nordeste durante o verão, ela
vai acentuar a temperatura quente e vai causar chuva.
mEc: é quente e úmida e atua em toda a porção central do
Brasil, a região central e continental tem tendência de ser mais seca, quando
chega essa massa, ela vai levar umidade, inclusive pra nossa região. Essa massa
de ar é extremamente instável, quando acontece chuva a partir dela, são chuvas
torrenciais, então quando junta com a mTa causam aquelas chuvas que inundam
tudo. No verão vão ter regiões com as duas juntas atuando ao mesmo tempo. É
mais violenta, traz muito mais chuva forte.
mTa: se forma perto do litoral, entra quente e úmida e acentua
características do litoral, e vai adentrando, a medida que adentra via perdendo
a umidade, mas ainda chega no centro com
pouca umidade.
mTc: se forma na Argentina, ela é quente e muito seca, vai
atuar no centro oeste do Brasil, vai chegar empurrar a massa de ar que já
estava lá (mEc) e assumir o lugar dela,
é por isso que o Centro Oeste do
Brasil no verão passa por uma estiagem grande.
mPa: no verão não atua.
No verão atuam 4 massas de ar quentes, sendo que destas,
apenas 1 é seca.
Brasil - inverno
As massas são as
mesmas, porém a mEc, a mEa e a mTc perderam forças, são massas quentes que como
a temperatura caiu, vão se formar mas vão atuar só na área onde se formam, vão
estar mais fracas.
mTa: continua atuando igual no verão, vai amenizar o rigor
do inverno. A temperatura do inverno aqui deveria ser muito baixa, por causa
dos morros, da área elevada, a temperatura só não é tão baixa por causa dessa
massa.
mPa: se forma no Atlântico Sul, e vai chegar no Brasil,
através da Argentina, quando chega no sul do Brasil, região subtropical, ela
vai acentuar ainda mais a temperatura que já é muito fria. Como consequência
dessa queda maior nós vamos ter a formação de geadas, e nas regiões como Santa
Cruz e São Joaquim, vamos ter formação de neve. Essa massa atua no Sul, no
Norte e no Nordeste, essa massa de ar consegue atravessar as calhas do relevo e
chegar nesses locais. No norte, mesmo no inverno, a temperatura é alta, e ela
(a massa de que estamos falando) ameniza a temperatura, formando a friagem. A temperatura
vai cair em média 5 graus. Esse pouco frio, vai ficar durante mais ou menos 1 semana, pois depois ela esquenta, e
tudo volta ao normal. Quando ela chega no nordeste a mTa está atuando, vão ter
então duas massas de ar formando frente; na nossa região a mTa vai passar por
cima do relevo e atuar amenizando a temperatura
a mPa vai atuar na baixa atmosfera, passa na calha do relevo e atua na
baixa atmosfera, então na nossa região
elas não se encontram, só que quando chega, no nordeste não tem o relevo então
as duas massas de ar vão se encontrar, o que vai ocorrer, é uma situação que
não é típica do inverno brasileiro que é chuva; a temperatura vai cair um
pouquinho, forma o tropical ...... Quente e úmido no verão e ameno e chuvoso no
inverno.