Matemática: assuntos gerais, tipo ENEM
Português: Interpretação de textos e capítulo de sujeito e predicado da apostila
Inglês: (Mesma prova Aline e Wendel) Grande parte de interpretação de texto
Geografia: (não passou!)
História: Revolução Industrial, Revolução Inglesa, Nativismo, Conjuração, Período Joanino.
Literatura: quinhentismo
Física: leis de Newton e conservação da quantidade de movimento
Química: funções inorgânicas
Sociologia: capítulo 3 da apostila
Filosofia: assuntos gerais (tipo ENEM)
Biologia: a matéria do ano inteiro, principalmente células.
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Aviso!
Olá pessoal,
A matéria de português da última prova, já se encontra logo abaixo. Como vocês vão perceber a primeira parte já se encontra em postagens mais antigas, porém eu achei que seria importante colocá-la novamente pois a matéria nova depende muito dela.
Em breve posto mais matéria da prova final!
A matéria de português da última prova, já se encontra logo abaixo. Como vocês vão perceber a primeira parte já se encontra em postagens mais antigas, porém eu achei que seria importante colocá-la novamente pois a matéria nova depende muito dela.
Em breve posto mais matéria da prova final!
Matéria da prova final de português
A COMPOSIÇÃO DOS ENUNCIADOS OU TEORIA DA ENUNCIAÇÃO
Enunciado: texto verbal ou fragmento de um texto (oral e escrito) reconhecido como unidade de sentido.
Enunciador: aquele que emite um enunciado, ou seja, o locutor ou emissor. (primeira pessoa)
Enunciatário: aquele que recebe a mensagem do enunciador pode ser chamado também de alocutário ou destinatário. (segunda pessoa)
Referente: de que se fala, ou do que se fala (assunto), é a terceira pessoa.
Os enunciados variam de acordo com o assunto, os objetivos dos enunciadores, o momento, e o lugar em que esses enunciadores estão...
Embora possam ser estruturalmente idênticos uns aos outros, os enunciados tem funções diferentes,pois são produzidos em situações diferentes. Ainda que o mesmo enunciador repita o mesmo enunciado para o mesmo enunciatário, o momento em que o evento aconteceu já teria sido outro. Assim o enunciado já não é mais o mesmo, embora ele possa até exercer a função de reforço ao primeiro que foi produzido. Mesmo se aas palavras forem as mesmas, o sentido talvez possa mudar, para a pessoas que escreveu.
Enunciação: é o conjunto de elementos, que contribuem para a identidade de um enunciado, ela envolve o momento e o local em que se deu a interação, os enunciadores, a situação enunciativa, as intenções do enunciador e do enunciatário, entre outros aspectos. A enunciação é um ato de construção de sentido, eminentemente social, e que envolve escolhas que não são aleatórias.
PRESSUPOSTO: supor previamente, baseado em algo (Até Mariazinha foi bem na prova!)
SUBENTENDIDO: Não tem marca lingüística, e não foi baseado em nada (A janela está aberta, que frio!).
Frase: meio de expressão que constitui uma unidade da fala e que transmite uma idéia, resultado de um pensamento ou de uma emoção, sendo que estas características apresentem um sentido.
Tipo de Frases:
Interrogativa: São usadas para se obter alguma informação de modo direto ou indireto. Podem também expressar dúvida, sem, necessariamente, haver desejo de obtenção de alguma informação.
Declarativa: Por meio delas, informa-se ou declara-se alguma coisa, afirmativa ou negativamente.
Optativa: É empregada para se exprimir um desejo, uma vontade do interlocutor.
Imperativa: São empregadas para aconselhar, ordenar ou pedir algo. Podem ser afirmativas ou negativas e motivadas pelo desejo do locutor agir sobre o comportamento do ouvinte / leitor.
Exclamativa: É um modo de o enunciatário expressar uma emoção, um sentimento.
ANÁLISE SINTÁTICA
Análise: É a decomposição de um todo em seus elementos componentes.
Análise sintática: processo em que os componentes dos enunciados, são decompostos em partes para que sua estrutura seja examinada.
Oração ou oracional: frase com verbo, com um verbo, é chamada de PERÍODO SIMPLES, com mais de um verbo é PERÍODO COMPOSTO.
Frase nominal: frase sem verbo
Há situações em que encontramos dois verbos juntos. Se estes verbos estiverem representando uma única ação verbal, então estamos lidando com uma LOCUÇÃO VERBAL. Ou seja, podemos substituir, dois verbos, por um.(vai estar = estará)
Período: uma ou mais orações (conjuntos de orações)
A frase é um enunciado lingüístico.
Período simples: como já foi dito, é formado de uma oração, a qual se diz também absoluta.
Portanto período simples é uma frase com apenas um verbo e período composto é uma frase com mais de um verbo.
Termos essenciais da oração
Análise sintática: divisão de um período em orações que o compõem e na divisão das orações em termos chamados essenciais, integrantes e acessórios.
Frase absoluta: frase organizada em torno de um verbo ou locução verbal.
O tipo mais comum de oração é formado de sujeito e predicado, porém nem todas as frases constituem orações.
Veja um exemplo de temos essencias, integrantes e acessórios:
"Aquele rato roubou um biscoito"
a) há dois termos essenciais:
- aquele rato
- roubou um biscoito
b) há um termo integrante:
- um biscoito
c) termos acessórios
- aquele
- um
Vamos ver como chegamos a essas conclusões:
a) os termos essenciais, são sempre o sujeito e o predicado.
b ) os temos integrantes compreendem o complemento verbal (objeto direto e objeto indireto), o complemento nominal e o agente da passiva.
Veja o que significa cada um dos termos destacados:
Complemento verbal:
O verbo, quanto à predicação, pode ser classificado em:
- Transitivo: É o verbo considerado de sentido incompleto, que exige complemento que lhe integre o sentido. Esse pode ou não vir revelado na oração.
- Transitivo direto: é aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição obrigatória (objeto direto ou objeto direto preposicionado).
- Transitivo: É o verbo considerado de sentido incompleto, que exige complemento que lhe integre o sentido. Esse pode ou não vir revelado na oração.
- Transitivo direto: é aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição obrigatória (objeto direto ou objeto direto preposicionado).
O aluno comprou os livros que havíamos solicitado
(transitivo direto) (objeto direto)
O exemplo traz um verbo transitivo direto, pois o verbo comprar exige complemento para inteirar seu sentido. Quando se compra, compra-se obrigatoriamente algo.
O complemento do verbo é chamado de ‘objeto’, quando esse objeto é ligado ao verbo sem intervenção de uma preposição é chamado de ‘objeto direto’, assim o verbo torna-se ‘verbo transitivo direto’.
Há também o ‘objeto direto preposicionado’, esse é ligado ao verbo por uma preposição não obrigatória.
Veja:
Ex: A bruxa bebeu de sua poção mágica.
transitivo complemento com preposição
direto não obrigatória
- Transitivo indireto: esse vem acompanhado de um objeto com preposição obrigatória (objeto indireto).
Ex: Os filhos devem obedecer aos pais.
transitivo indireto objeto indireto (preposição obrigatória)
O exemplo traz um verbo que requer complemento para integrar seu sentido, pois quem ‘obedece’, obedece, necessariamente, a alguém ou algo. Esse complemento ligado ao verbo com a intervenção de uma preposição é chamado de ‘objeto indireto’.
- Transitivo direto e indireto: aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição (objeto direto) e de um objeto com preposição (objeto indireto).
Ex: O jornal dedicou uma página ao episódio.
verbo transitivo objeto direto objeto indireto
direto e indireto
- Intransitivo: É o verbo considerado de sentido completo, que não exige complemento que lhe integre o sentido.
Ex: A criança dorme.
- Verbo de ligação: É aquele que serve para estabelecer certo tipo de relação entre um atributo do sujeito e o sujeito, sempre com significado de estado ou mudança de estado.
Ex: O bebê é calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
estado permanente
O bebê está calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
estado transitório
O bebê ficou calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
mudança de estado
O complemento do verbo é chamado de ‘objeto’, quando esse objeto é ligado ao verbo sem intervenção de uma preposição é chamado de ‘objeto direto’, assim o verbo torna-se ‘verbo transitivo direto’.
Há também o ‘objeto direto preposicionado’, esse é ligado ao verbo por uma preposição não obrigatória.
Veja:
Ex: A bruxa bebeu de sua poção mágica.
transitivo complemento com preposição
direto não obrigatória
- Transitivo indireto: esse vem acompanhado de um objeto com preposição obrigatória (objeto indireto).
Ex: Os filhos devem obedecer aos pais.
transitivo indireto objeto indireto (preposição obrigatória)
O exemplo traz um verbo que requer complemento para integrar seu sentido, pois quem ‘obedece’, obedece, necessariamente, a alguém ou algo. Esse complemento ligado ao verbo com a intervenção de uma preposição é chamado de ‘objeto indireto’.
- Transitivo direto e indireto: aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição (objeto direto) e de um objeto com preposição (objeto indireto).
Ex: O jornal dedicou uma página ao episódio.
verbo transitivo objeto direto objeto indireto
direto e indireto
- Intransitivo: É o verbo considerado de sentido completo, que não exige complemento que lhe integre o sentido.
Ex: A criança dorme.
- Verbo de ligação: É aquele que serve para estabelecer certo tipo de relação entre um atributo do sujeito e o sujeito, sempre com significado de estado ou mudança de estado.
Ex: O bebê é calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
estado permanente
O bebê está calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
estado transitório
O bebê ficou calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
mudança de estado
Lembrando que as preposições são: a, ante, após, até, com contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Complemento nominal:
é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).
Obj. direto complemento nominal Ex.: Faça uma rápida leitura do texto.
núcleo do adjunto adverbial de lugar Ele mora perto de um grande hotel.
Complemento nominal do advérbio perto.
Obj. direto complemento nominal Ex.: Faça uma rápida leitura do texto.
núcleo do adjunto adverbial de lugar Ele mora perto de um grande hotel.
Complemento nominal do advérbio perto.
Agente da passiva:
É o termo da oração que complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal.
Toda a vizinhança foi acordada pelo barulho. [oração na voz passiva]
...[toda a vizinhança: sujeito]
...[foi: verbo auxiliar / acordada: verbo principal no particípio]
...[pelo barulho: ser que praticou a ação = agente da passiva]
c) os termos acessórios compreendem o adjunto adnominal, o adjunto adverbial, o aposto e o vocativo:
Veja o significado dos termos em destaque:
Adjunto adnominal:
É o termo da oração que sempre se refere a um substantivo. Vem representado por artigos, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos e numerais. Os adjuntos adnominais modificam o substantivo, qualquer que seja a função que ele exerça na oração.
Adjunto adverbial:
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:
Eles se respeitam muito.
Muito é o adjunto adverbial
Aposto:
aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.
Ex: Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.
Vocativo:
é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.
Ex: Lindos, não façam bagunça no refeitório
SUJEITO E PREDICADO
O sujeito é do que ou de quem se fala, o predicado é o que se fala do sujeito, veja:
Maria é estudiosa
Para descobrir o sujeito iremos fazer uma pergunta para o verbo, observe:
Quem é?
R: Maria
Portanto o sujeito é Maria, e o predicado o que sobrou mais o verbo.
Classificação do sujeito
O sujeito pode vir antes, depois do predicado ou, ainda, entre termos do predicado.
Veja:
O dono do bichano ganha um presente na trama
Na trama, o dono do bichano ganha um presente
Ganha um presente na trama o dono do bichano
Núcleo do sujeito: o núcleo do sujeito, é a palavra que se tirarmos do sujeito, faz este perder o sentido.
No caso de “O dono do bichano”, o núcleo é dono, também pelo fato de todas as outras palavras serem dependente de “dono”.
Quando há apenas um núcleo, o sujeito é classificado como simples; quando há dois ou mais núcleos, o sujeito é composto. Quando o sujeito não está explicitamente no enunciado, mas pode ser identificado, denominamos sujeito oculto ou elíptico. Se não há indicação explícita de um constituinte na oração com o qual o verbo concorda, o sujeito é indeterminado. Existe ainda a oração sem sujeito. Abaixo podemos encontrar maiores detalhes:
Sujeito simples: Garfield fica com ciúmes do cãozinho.
Sujeito composto: Odie e Garfield dançaram.
Sujeito oculto: Fizeram uma cópia pirata do filme Garfield. (quem fizeram? Eles fizeram.)
Sujeito indeterminado
é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:
(com esse não fica difícil perguntar para o verbo, como no exemplo anterior)
a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:
O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):
Por Exemplo:
Procuraram você por todos os lugares.
Estão pedindo seu documento na entrada da festa.
Estão pedindo seu documento na entrada da festa.
b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se:
O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)
Entendendo a Partícula Se As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades quanto à classificação do sujeito. Veja: a) Aprovou-se o novo candidato. Sujeito Aprovaram-se os novos candidatos. Sujeito b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado) Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado) No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica: O novo candidato foi aprovado. Sujeito Os novos candidatos foram aprovados. Sujeito No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular. |
Logo:
Para ser sujeito indeterminado, o se precisa: (índice de indeterminação do sujeito)
- Estar ligado a verbos transitivos indiretos ou intransitivos
- Estar ligado a um sujeito indeterminado
- Estar na terceira pessoa do singular
Ex: Precisa-se de atores
E
O se vai ser partícula apassivadora (vai ter sujeito definido, (simples ou composto)) nos casos:
- que estiver ligado a um verbo transitivo direto
- que estiver ligado a um sujeito paciente (sujeito que sofre a ação do verbo)
- que estiver na terceira pessoa do plural e terceira pessoa do singular (concordando com o sujeito)
Ex: Vendem-se perucas (está na voz passiva sintética)
Quando temos o “se” como partícula apassivadora, podemos tirar o se da frase modificar algumas coisas, e manter o sentido, veja:
Para relembrar: Voz ativa: sujeito pratica a ação “José comprou um carro” O sujeito é agente Voz passiva: sujeito sofre a ação “Um carro foi comprado por José” O sujeito é paciente A voz passiva se divide em analítica e sintética. Voz passiva sintética: formada sempre pelo “se” (como partícula apassivadora), portanto a frase tem que ter as mesmas características mostradas acima da partícula apassivadora para se encontrar na voz sintética Ex: Comemorou-se o aumento do número de clientes Podemos passar esta frase para voz passiva analítica Voz passiva analítica: formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio (ação toda concluída) de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto). Ex: O aumento do número de clientes foi comemorado Voz Reflexiva: é quando o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo ao mesmo tempo. |
Oração sem sujeito: ocorrem em:
- verbos que denotam fenômenos meteorológicos (Neva no Canadá, Amanhece, Anoitece)
- verbo estar indicando tempo ou temperatura (está tarde, estava calor, estava quente na sala de cinema).
- verbo haver no sentido de existir, e verbo haver com referência a tempo decorrido: (há humor em cada cena, há muito afeto no meio da ciumeira de Garfield, há anos não vejo um filme tão bom.
- verbo fazer empregado com sentido de tempo decorrido ou temperatura: faz muito tempo que eu não me divirto tanto; no cinema fez quarenta graus.
- verbo ser na designação de horas, período do dia ou data: é meio dia; são quatro horas; era manhã; hoje é dia 30; amanhã serão 31.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Química
FUNÇÕES INORGÂNICAS
Nox – Número de oxidação
Nox é a carga adquirida por um átomo, quando se liga a um átomo diferente.
Na ligação iônica:
Exemplo: MgCl2
Cátion: Mg 2+ (isso significa que o Magnésio, perdeu 2 elétrons, ou seja, está com dois prótons a mais). Nox: +2
Ânion: Cl1- (isso significa que cada cloro ganhou um elétron, ou seja, está com um próton a menos). Nox: -1
Quando alguma espécie perde elétrons, dizemos que ela sofreu oxidação, dessa forma seu nox vai aumentar. Quando, em uma transformação, uma espécie ganha elétrons, o nox dessa espécie vai diminuir, nesse caso dizemos que o nox sofreu redução.
Mas é quando tivermos uma ligação covalente (já que ninguém perde e ninguém ganha?):
Se o composto for molecular, o Nox será a carga elétrica que o átomo iria adquirir se houvesse quebra da ligação covalente, e o elemento mais eletronegativo* ficasse com os elétrons da ligação.
(*Lembrando que eletronegatividade é a capacidade que um elemento tem de receber elétrons numa ligação química. Quanto mais para a direita estiver o elemento e mais para cima, maior será sua eletronegatividade. Lembrando que os gases nobres não entram nessa definição).
Veja um exemplo:
HCl
H – Cl (Fez uma ligação covalente)
Sabemos que o elemento mais eletronegativo, é o Cl, portanto vamos considerar que ele ficou com esse ganhou esse 1 elétron, o H perdeu seu 1 elétron (isso não aconteceu, na verdade os elétrons foram compartilhados, só se considera assim para que se possa especificar um nox). Sabendo disto temos Cl - e H+.
Por isso o elemento H tem nox +1 e o elemento Cl tem nox -1.
TABELA DE NOX
ELEMENTO | NOX |
Substâncias Simples | Zero |
Gases Nobres | Zero |
I A e Ag | +1 |
II A, Cd e Zn | +2 |
III A | +3 |
IV A | +2, +4 |
V A | +3, +5 |
VI A | +4, +6 (-2) |
VII A | +1, +3, +5, +7 (-1) |
Fe, Co, Ni | +2, +3 |
Cu, Hg | +1, +2 |
Cr | +3, +6 |
Au | +1, +3 |
Mn | +2, +3, +4, +6, +7 |
H | +1(-1) |
O | - 2 |
Descobrindo o NOX
Veja a seguinte ligação: O = C = O
Como podemos ver na tabela acima, o nox do O é sempre -2, e na ligação acima temos 2 O, portanto a soma de suas cargas resulta em -4. Temos que fazer com que o resultado dos NOX da ligação sejam zero, dessa forma, vamos juntar os nox, dos elementos iguais (no caso temos dois O, então teremos a soma de seus nox igual à -4).Para acharmos o valor de C, teremos que substituir o O, e igualar os dois O e o C a zero, veja:
CO2
C – 4 = 0
C = + 4
Dessa forma encontramos o valor de C que é + 4.
Casos em que não vamos igualar os elementos à zero:
As substâncias acima, não possuem cargas, por isso são igualadas à zero, porém quando as substâncias possuem cargas, o resultado não é igualado à zero, observe:
NO3-
Essa substância possui carga -1, por isso vamos resolvê-la como a resolvida acima, porém igualando a -1:
NO3-
N -6* = -1
N = -1 +6
N = +5
* O -6 apareceu pois o nox do O é sempre -2, como são três O, basta multiplicar -2 por 3 que é -6.
Tirando base neste fato podemos constatar que:
Se a carga for -1 tudo será igualado a -1, se a carga for -2 tudo será igualado a -2, se a carga for -3 tudo será igualado a -3...
Nomenclatura:
Óxidos;
São compostos binários (formados por dois elementos) e oxigenados, em que o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.
Portanto são compostos que obrigatoriamente tem o Oxigênio, somente o oxigênio mais outro elemento (somente dois), e o segundo elemento tem que ser menos eletronegativo que o oxigênio, portanto os óxidos são ligações do oxigênio com qualquer elemento, menos com o flúor (por que somente o flúor é mais eletronegativo que o oxigênio).
Ex: CaO, SrO, K2O, Al2O3
1) Nomenclatura quando o elemento (sem ser o oxigênio) tiver apenas um nox:
Usa-se:
ÓXIDO DE + nome do elemento
Veja:
CaO (Observe que o cálcio (Ca), possui apenas um nox- tabela de nox)
CaO = Óxido de cálcio
SrO = Óxido de estrôncio
2) Elemento (sem ser o oxigênio), tiver dois nox:
Usa-se:
Óxido + nome do elemento + sufixo
Ou
Monóxido de...
Dióxido de...
Trióxido de ...
....
Sufixos:
ICO: para o maior nox
OSO: para o menor nox
Veja:
NiO
O níquel (Ni) tem dois nox, portanto teremos que calcular qual nox ele está usando nesta ligação. Veja como calcular:
NiO = 0
Ni + (-2) = 0 (o nox do O é sempre -2)
Ni – 2 = 0
Ni = +2
Achamos o nos do Ni = +2
Olhando na tabela de nox podemos constatar que a o número de nox do Ni pode ser +2 ou +3, nós achamos +2, que é o menor, portanto iremos usar OSO como sufixo.
Então o nome do óxido NiO será: (poderá ter três nomes)
* Óxido niqueloso (veja que o oso foi adicionado ao nome níquel)
* Monóxido de Níquel (monóxido, pois temos apena 1 oxigênio na fórmula)
* Óxido de níquel II (óxido de níquel 2 pois o seu nox é dois, não esquecer que nesta nomenclatura os números tem de ser escritos em algarismo romanos)
Outro exemplo:
Existem alguns elementos que não conservam traços de seus nomes em português, por isso sua nomenclatura é escrita de acordo com o seu nome de origem do latim
SO3
S é enxofre, porém no latim é sulfus
S – 6 = 0 (-6 pois são três oxigênios vezes seu nox que é -2)
S = + 6
O nox do S pode ser + 4 ou +6, como o usado foi o maior o sufixo será ICO.
Pode ter três nomes:
* Óxido sulfúrico
* Óxido de enxofre VI (VI, pois seu nox é 6)
* Trióxido de enxofre (trióxido, pois tem três oxigênios)
Da mesma forma como o enxofre é sulfus, temos outros elementos que sofrem variações no seus nomes, na hora de escrever a nomenclatura da fórmula:
Pb é chumbo, porém no latim é plumbus, por isso seu nome vai ser... plumboso ou... plumbico.
Outro exemplo:
N2O5
Nessa fórmula temos 2 N (dois nitrogênio) e cinco Oxigênio. Para descobrir o noz do N, teremos que fazer o seguinte:
N2O5 = 0
2N + 5O = 0
2N + (-10) = 0
2N = +10
N = 10: 2
N = +5 (nox do N é +3 ou +5)
No caso temos o maio nox então, usaremos ICO
* Óxido nítrico
* Pentóxido de dinitrogênio (pentóxido, pois temos 5 oxigênios, e dinitrogênio, pois temos dois nitrogênios)
* Óxido de enxofre V
3) Elemento (sem ser o oxigênio) com mais de dois nox:
Óxido + prefixo + nome do elemento + sufixo
Prefixos:
HIPO (primeiro de uma série)
PER (nox = 7)
Com quatro nox:
Se quisermos saber o nox de Br2O:
O Br possui 4 nox: +1, +3, +5 e +7.
Sabemos que Br2O = Br + + O-2 (bastar trazer o que está no Br para o O, e o que está no O para o Br, como sabemos que o nox do O é -2 levamos o 2 com sinal negativo)
Série 1
Br2O = Óxido hipo bromoso
Br2O3 = Óxido bromoso
--------------------------------------------
Série 2
Br2O5 = Óxido brômico
Br2O7 = Óxido per brômico
Quando o elemento tiver quatro nox, iremos colocar os dois menores com a terminação OSO (menor), e o dois maiores, com a terminação ICO (maior).
No primeiro da série dos menores colocaremos hipo, e no último da série dos maiores, colocaremos per.
Quanto tiver cinco nox:
Se quiser saber o nome do óxido MnO:
O Mn tem 5 nox : +2, +3, +4, +6, +7 (Mn+2, Mn+3, Mn+4,Mn+6, Mn+7)
Sabemos que O é sempre O-2
Ao “escorregar” o +2 do Mn+2 e o -2 do O-2 teremos Mn2O2, podemos cancelar os 2, dessa forma teremos MnO.
Para dar nome:
Temos que colocar o hipo e o per em suas devidas séries de forma que os nomes não se repitam.
Temos:
Série 1
MnO = óxido hipo manganoso
Mn2O3 = óxido manganoso
-------------------------------------------------
Série 2
MnO2 = Óxido hipo mangânico
MnO3 = Óxido mangânico
MnO4 = Óxido per mangânico
A divisão é esta, devido ao fato de que o PER, pode ser usado somente em nox 7, portanto qualquer outra forma de dividir, daria origem a nomenclaturas iguais, o que não pode acontecer.
Ácidos:
É toda substância, que em solução aquosa, ioniza liberando como único cátion o íon hidrônio (H3O+). Os ácidos obrigatoriamente começam com H.
Ex:
HNO3 (joga água) = H3O+(aq) + NO3(aq)
Tipos de ácidos;
a) HIDRÁCIDOS
Os hidrácidos são ácidos sem oxigênio. Como são ácidos todos tem de começar com H. Todos os hidrácidos terminal em ÍDRICO, portanto a fórmula de sua nomenclatura é:
ÁCIDO ...ÍDRICO
Ex:
HBr: ácido bromídrico
HI: ácido iodídrico
H2S: ácido sulfídrico
H3Fe(CN)6: Ácido ferricianídrico (quando o existem três H na substância emendamos o Fe com o CN, por meio de um i )
H4Fe(CN)6: Ácido ferrocianídrico (quando existem quatro H na substância emendamos o Fe com o CN por meio de um o)
Para guardar mais facilmente a regrinha acima, basta compararmos a quantidade de H com as vogais, veja:
A E I O U
1 2 3 4 5
i para três H, e o para 4 H
b) OXIÁCIDOS
São ácidos que contém oxigênio. São ácidos derivados de óxidos. Como são derivados de óxidos, vão ter terminação como nos óxidos (ICO e OSO).
Ex:
H2TeO3 = Ácido teluroso (oso porque se fizermos as contas, iremos encontrar o nox menor)
HMnO4 = Ácido per mangânico (per pois é o último de uma série)
HMnO4 = Ácido per mangânico (per pois é o último de uma série)
HNO3 = Ácido nítrico
Mas se tivermos o nome para colocar a fórmula?
Ex:
Ácido carbônico
Tem H, por causa do nome “ácido”, tem C por causa do carbon... e tem oxigênio pois terminação é como a dos óxidos. Podemos saber também que usado do carbono é o maior, por causa da terminação ICO, o maior nox do carbono é o +4.
Ácido carbônico:
C+4 (+4 porque é o maior nox)
O-2 (-2 porque o nox do O é sempre -2 e O porque a terminação é como a dos óxidos)
O ácido do nome quer dizer nele foi adicionado água (por isso tem H no início)
Então fica:
C+4 +O-2, os números “escorregam” e fica C2O4 , ao simplificar obtemos CO2
No CO2 iremos adicionar água, e ficará H2CO3
A fórmula do Ácido carbônico H2CO3
Ácido dicrômico: ao seguir o mesmo processo mostrado acima, iremos encontrar a fórmula H2Cr2O7 , o nome é dicrômico por causa do número dois que está anexado ao cromo.
c) Ácidos especiais;
Os ácidos especiais, são na verdade oxiácidos, que se hidratam de maneira diferente, ou seja, tem uma hidratação diferenciada.
São eles os que tem 5 elementos específicos:
P (fósforo)
As (arsênio)
Sb (antimônio)
Si (silício)
B (boro)
Para cada quantidade de água colocada na fórmula é um nome diferente, observe:
Meta: é usado para uma água
Piro: é usado para duas águas
Orto: é usado para três águas
Veja um exemplo:
P2O5 + H2O =H2P2O6 ao simplificar, teremos HPO3 Ácido meta fosfórico (foi colocada uma água)
P2O5 + H4O2 =H4P2O7 (não tem como simplificar) Ácido piro fosfórico (foram colocadas duas águas)
P2O5 + H6O3 = H3PO4 (foi simplificado) Ácido ortofosfórico (possui 3 águas)
OBS: as nomenclaturas que contém orto, podem ser escritas sem elas, portanto poderia ser escrito como ácido fosfórico (somente os com orto, os com piro e meta, não podem ser escritos sem os mesmos).
ÁCIDO FOSFÓRICO = ÁCIDO ORTO FOSFÓRICO
Mas e se tivéssemos a fórmula já pronta para colocarmos o nome?
A fórmula H3PO4
Sempre que tivermos H3..., serão três águas, H4... serão duas águas, e H... somente uma água.
Nesse caso a fórmula o H possui um três do seu lado (H3), dessa forma, teremos três águas, então usaremos ORTO.
Primeiramente vamos tirar o nox do P:
H3PO4
+3 + P – 8 = 0
P -5 = 0
P = + 5
+5, é o maior nox do P, portanto a terminação será em ICO.
O nome será:
Ácido orto fosfórico ou Ácido fosfórico
ÁCIDO: pois sempre que tiver H iremos colocar ÁCIDO.
ORTO: pois possui três águas
FOSFOR...: por causa do P
ICO: demonstra que o O está presente na fórmula, e que o nox é o maior.
OBS: toda vez que a nomenclatura terminar em ICO ou OSO, significa que a fórmula vai possuir oxigênio, sempre que ela terminar em ÍDRICO, significa que ela não tem oxigênio.
Base;
É toda substância que em solução aquosa dissocia-se, liberando como único ânion, a hidroxila (OH-).
Ex: NaOH ----------- Na+(aq) + HO-(aq)
H2O
As bases sempre são terminadas em OH
Nomenclatura:
HIDRÓXIDO DE...
Observe:
NaOH: Hidróxido de sódio (só tem esse nome pois o sódio só tem um nox)
Fe(OH)3 = Fe+3 + (OH)- Hidróxido férrico ou Hidróxido de Ferro III
(Lembrando que o sufixo ico foi usado por causa que o nox do Ferro foi 3 ou seja, o maior nox).
Não se esqueça dessa regrinha!
No exemplo acima o +3 “escorregou” para o (OH) aí ficou (OH)3 e o – (menos) do (OH) “escorregou” para o Fe (Fe). Só não podemos nos esquecer de que os números “escorregam” sem sinal.
Sais;
Quando um ácido reage com uma base, ocorre um processo chamado de neutralização.Podemos definir sal, como sendo o produto da reação da neutralização de um ácido, por uma base.
“Sal é um composto iônico originário da reação entre um ácido e uma base”
Ácido + Base ----- Sal + Água
Na reação de neutralização, há formação de sal e água.
Sais formados: são na verdade uma ânion e um cátion ligados, formando o sal. Ex: NaCl = Na+ Cl-.
Neutralização Total:
É quando todos os H do ácido, e todos os OH da base, precisam ser usados na formação da água, por isso é preciso fazer um balanceamento, para que a conta seja correta. Já o resto que sobrar é que vai formar o sal, veja:
Suponha que atividade queira a reação total, e dê as seguintes fórmulas:
HNO2 + Ba(OH)2 = veja que nesse exemplo não tem como tirar uma quantidade
(ácido) (base)
certa, pois tem 1 H no ácido e duas hidroxilas (OH) na base, e para fazer a água precisamos de no mínimo 2 H e 1 O. No caso acima iria faltar um H para que fossem feitas duas águas. Portanto temos que fazer um balanceamento, observe:
2HNO2 + Ba(OH)2 = 2H2O + Ba(NO2)2
Nomenclatura de cada parte do processo:
HNO2 = ÁCIDO NITROSO (qualquer dúvida consulte a parte dos ácidos)
Ba(OH)2 = HIDRÓXIDO DE BÁRIO (qualquer dúvida consultar hidróxidos)
H2O = água
Sal formado:
Ba(NO2)2
Antes de nomearmos o sal, vamos ver algumas regrinhas básicas:
Ácido | Sal |
ICO | ATO |
ÍDRICO | ETO |
OSO | ITO |
Ao nomear o sal, vamos:
Ba(NO2)2 = Ba+2 + (NO2)-1
Vamos descobrir agora, o nox dos elementos:
Ba = +2
(NO2)-1
N – 4 = -1
N = -1 +4
N = +3
Algumas observações:
· +3 é o menor nox de N, portanto usaremos ITO na terminação de sua nomenclatura
· O ITO já demonstra que na fórmula há oxigênio (O ITO e o ATO, demonstram que há oxigênio, e o ETO demonstra que não há oxigênio).
· O ânion da base é que vai dizer o primeiro nome do sal, nesse caso vai ser o (NO2)-1.
· O cátion é responsável pelo segundo nome do sal.
· Os elementos que sobraram da base vem primeiro na constituição do sal.
Portanto:
(NO2)-1 = Nitrito e Ba como tem somente um nox ficará como bário.
Por isso:
Ba(NO2)2 = Nitrito de bário
OBS.: Nas bases ao invés de usarmos oso para o menor, vamos usar ITO, e ao invés de usarmos ICO, vamos usar ATO. Já no lugar de ídrico, vamos usar ETO .)
OBS.: em todos sais que não tiverem oxigênio, vamos usar ETO.
Como dar nome à um sal sem Oxigênio?
(NH4)2S
A fórmula acima só se encaixa em sais por isso vamos nomeá-la como um sal. A fórmula não apresenta oxigênio, por isso, sua terminação, será em ETO.
Primeiro vamos desmembrá-la:
(NH4)+1 + S-2
Como já havia falado anteriormente, o negativo é o que nomeia a primeira parte da nomenclatura:
S = enxofre = sulfus como termina em ETO será sulfeto
NH4 convencionou que se chama amônio
Portanto:
(NH4)2S = sulfeto de amônio
Neutralização Parcial:
Ela se difere da neutralização total, pois nesta não é necessário fazer balanceamento para formar água, nesta faz a quantidade possível de água, mesmo que sobre H e OH.
Ex: H2CO3 + NaOH = H2O + NaHCO3
O sal resultante é o NaHCO3
Como ele tem H, vai receber em sua nomenclatura o nome ácido, bi ou hidrogeno (os três significam a mesma coisa, e são usados quando há hidrogênio na fórmula)
Quando na fórmula há 2 hidrogênios, na nomenclatura ficará BI HIDROGENO, se tivesse três, seria TRI HIDROGENO, nas respectivas condições ficariam DI ÁCIDO e TRI ÁCIDO, porém o BI é o usado apenas quando se tem somente um hidrogênio.
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