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domingo, 27 de novembro de 2011

Física - Prova final

FÍSICA

EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS
Condições de equilíbrio de um ponto
O fato de a resultante das forças que atuam sobre um corpo ser igual à zero não basta para um corpo estar, também, em equilíbrio de rotação. (só não vai girar se o ponto de apoio for exatamente no meio). (partícula)
Torque ou movimento de uma força

Para que algo gire com mais facilidade, é necessário que apliquemos uma força perpendicular ao objeto, e apliquemos esta, no ponto mais afastado do ponto de giro. Um exemplo é a localidade das maçanetas das portas.
Por isso, podemos definir o torque como:
M0 = F . d
Em que Mo = torque, d é a distância entre o ponto ou eixo de rotação O e F é a força.
Portanto, momento ou torque de uma força é a capacidade que a força tem de provocar a rotação do corpo, sobre a qual é aplicada, em torno de um ponto ou eixo.
O momento de uma força é medido em unidades do Sistema Internacional em newton x m (N.m).
OBS.: É importante saber que P = mg.
Sentido horário adota-se o sinal:  -
Sentido anti-horário adota-se o sinal: +
Equilíbrio de um corpo rígido

Além das condições citadas anteriormente para que um corpo fique em equilíbrio, é para o corpo rígido é necessário que a menor força exercida seja compensada pela maior distância entre ela e a dobradiça.
(exercício 5 da página 84, importante)

Centro da gravidade

O peso de um corpo é uma força vertical que aponta para o centro da Terra e é aplicada no centro da gravidade.
Se o corpo tiver um formato mais simples (for homogêneo) , seu centro de gravidade será facilmente localizado.
Se o corpo não for homogêneo, seu centro de gravidade estará mais próximo da região em que há maior concentração de massa.
A estabilidade de um corpo, está diretamente relacionada com a posição do centro de gravidade.
O centro de gravidade de um corpo, não tem que estar necessariamente dentro de seus limites físicos, ou seja, não precisa estar num lugar em que tem massa.
Equilíbrio de um corpo apoiado em uma superfície

A posição do centro de gravidade de um corpo apoiado sobre uma superfície determina se ele irá tombar ou não. Para ele ficar em equilíbrio, é necessário que a linha de ação do peso do corpo passe através de sua área de apoio.
Inclinando-se lentamente, a superfície, o corpo ficará em repouso sobre a tábua, enquanto a linha de ação do peso passar pela sua área de apoio. A partir do instante em que essa linha deixar de passar pela área de apoio, o corpo tombará.
Equilíbrio estável, instável e indiferente

Estável: o objeto, sendo deslocado ligeiramente de sua posição de equilíbrio, tende a voltar a ela. Nessa situação qualquer deslocamento dado à esfera produzirá uma elevação do seu centro de gravidade.
Instável: o objeto ao sofrer qualquer deslocamento em relação à sua posição de equilíbrio, tenderá a de afastar definitivamente dessa posição. Seu centro de gravidade tende a abaixar em relação à posição inicial de equilíbrio.
Indiferente: qualquer que seja a posição ocupada pela esfera ela estará em equilíbrio. A altura de seu centro de gravidade não varia.



AS PROPRIEDADES DOS SÓLIDOS, DOS LÍQUIDOS E DOS GASES

Densidade

Densidade é a massa ocupada em um determinado volume:
Densidade = massa do corpo : volume ocupado
No Sistema Internacional de Medidas, a densidade de um corpo é medida em kg/m3. Costuma-se também, utilizar a unidade g/cm3.
A substância mais densa existente na Terra é o ósmio.
(veja o quadro da densidade da página 105)
Os sólidos

Tensão e compressão
Quando um objeto é distendido, dizemos que ele fica sujeito a uma tensão. Quando é esmagado, sofre uma compressão.
Uma régua fabricada em aço é curvada sob a ação de um peso colocado em uma de suas extremidades. Sua parte superior se distende, ficando sujeita a uma tensão, enquanto sua parte inferior se contrai, ficando portanto sujeita a uma compressão.
Nessa situação o comprimentos superior ficará maior do que o inferior e sua parte central não sofrerá nem distensão nem compressão, ou seja, não sofre nenhum esforço mecânico.

Arcos
As forças dos arcos dependem basicamente de suas formas; quanto mais alto o arco, quanto maior o vão e quanto maior o peso, maior será o valor das forças.
As componentes horizontais das forças mantêm a abertura dos arcos. As verticais anulam o peso dos blocos.
Nos arcos, a superfície de dentro é côncava, enquanto a de fora tem forma convexa.
O solo no qual estiver se apoiando um arco deve ser estável para suportar tanto as componentes horizontais, como as verticais das forças. As componentes horizontais mantêm o arco “fechado” enquanto as verticais anulam o peso dos blocos.
Os arcos, estão presentes em pontes, partes superior da janelas, dentre várias outras coisas, e em tais estruturas a compressão reforça a estrutura ao invés de enfraquecê-la; as pedrads são empurradas uma contra as  outras pela compressão  -  em determinadas situações, não é necessário nem a utilização de cimento para mantê-las unidas.

Pressão
Quanto menor a área na qual uma força atua, maior será o “efeito” que ela produz. A esse efeito damos o nome de pressão.
Pressão operacionalmente é definida como sendo a razão entre a força exercida perpendicularmente sobre uma área A dessa área, ou seja:
P = F: A
A pressão é medida no Sistema Internacional em newton por metro quadrado, N/m2, também denominada pascal (Pa) em homenagem ao cientista francês Blaise Pascal.
1 Pascal = 1 N/m2
OBS.: muitas vezes confundimos pressão e força, utilizando-os como se tivessem o mesmo significado. Vamos à um exemplo para que possamos esclarecer a dúvida.
Imagine um mesa, e nela estão dois tijolos de mesma peso, porém um está colocado com o seu lado menos largo encostado sobre a mesa, o outro com o lado mais largo.
O peso, que é a força dos dois é igual, porém a pressão é diferente, o que está com o seu lado menos largo apoiado sobre a mesa exerce mais pressão.
Os líquidos
As moléculas de um líquido não são fixas como as dos sólidos, mas deslizam umas sobre as outras, e tomam a forma do recipiente em que estão contidas.
Pressão exercida por um líquido
Por que quando mergulhamos temos uma sensação ruim no ouvido? Essa sensação origina-se do peso da água e do ar que se encontram diretamente acima de você e comprimem seu corpo. Essa pressão é exercida em todas as direções sobre seu corpo.
Quando mais fundo você se encontra, maior a coluna de água acima de você, daí, maior o valor da pressão que terá de suportar. Se você mergulhar no mar, no qual a densidade da água é maior, a pressão, quando comparada àquela no rio a uma mesma profundidade, será maior. Dizemos, então, que a pressão exercida por um líquido depende da profundidade e de sua densidade.

Cálculo da pressão exercida por um líquido
Veja como chegaremos a fórmula de pressão:
P = peso do líquido : área
P = P:A
P = m.g : A
P =(d.v)g :A
E como sabemos que V = A x h temos:
P = d. A. H.g : A
Logo: P = d. G. H
A pressão exercida por um líquido sobre um corpo independe da quantidade de líquido ou da forma do vaso onde ele se encontra.
A pressão no fundo de um lago, no qual existe uma quantidade muito grande de água, é igual à pressão no fundo de um açude pequeno, desde que a profundidade seja a mesma. Portanto o a largura da água não vai interferir na pressão, e sim a altura.
(ver desenhos página 111)
Um jato d´água jorra sempre perpendicularmente à parede do vaso e atinge pontos cada vez mais distantes, à medida que aumenta a profundidade.

Empuxo e o princípio de Arquimedes
Por que uma pedra fica mais leve dentro da água?
O que acontece é que quando a pedra (ou qualquer outro corpo) está submersa, a água exerce sobre ela uma força para cima denominada empuxo. O aparecimento dessa força é uma consequência do aumento da pressão com a profundidade.
As forças horizontais, que se encontram a uma mesma profundidade, se anulam – o corpo não terá movimento horizontal. Já as forças verticais que atuam de baixo para cima, na parte de baixo do corpo são maiores do que aquelas que atuam na parte superior do corpo e que apontam de cima para baixo. A diferença de módulo dessas forças exercida pelo líquido é devida ao aumento da pressão com a profundidade.
Portanto, um corpo mergulhado em um líquido ficará sujeito a uma força resultante para cima que denominamos empuxo.
Quando mergulhamos um corpo em um recipiente cheio de líquido até a borda, ele vai ocupar o espaço de uma determinada quantidade desse líquido que será deslocada e poderá ser recolhida, por exemplo, em um vaso à direita. O volume desse líquido deslocado é igual ao volume do próprio corpo mergulhado.
Caso a vasilha esteja parcialmente cheia de líquido e mergulharmos um corpo nela, o líquido será deslocado fazendo apenas com que seu nível suba no recipiente. Medindo-se a diferença de nível do líquido e a área de bases da vasilha, podemos determinar o volume do corpo mergulhado; esse é um bom processo para se medir o volume de um corpo irregular.
A relação entre o peso do líquido deslocado e o empuxo exercido sobre o corpo nele mergulhado foi descoberta pelo filósofo grego Arquimedes, e foi enunciado da seguinte forma:
“o valor do empuxo sobre um corpo mergulhado em um líquido é igual ao peso do líquido deslocado por ele”
(empuxo puxa pra cima e peso puxa pra baixo)
Por que um corpo colocado num líquido flutua? Por que afunda?
Quando água é introduzida nos tanques de um submarino, seu peso torna-se maior do que o empuxo sobre ele; a resultante dessas suas forças aponta para baixo, e ele desce. No instante em que se expulsa a água, o empuxo passa a ser maior do que o peso; a resultante dessas duas forças passa a apontar pra cima, e o submarino sobe.
Ao atingir a superfície da água e emergir, o submarino deslocará um volume menor de água – o empuxo sobre ele diminui. Ele fica em equilíbrio, parcialmente mergulhado na água, em uma posição que o seu peso é igual ao seu empuxo. Um navio flutuando também é um exemplo dessa situação, em que o empuxo é igual ao peso.
Peso aparente de um corpo: um corpo na água aparenta ser mais leve.
O PRINCÍPIO DE PASCAL
Esse princípio afirma que:
“A variação da pressão ocorrida em um ponto qualquer de um fluido em equilíbrio é integralmente transmitida a todos os pontos desse fluido”
Um exemplo é o elevador de automóvel da página 116. O que acontece é que já que a pressão exercida em um ponto vai ser a mesma em todos, ao exercemos pressão com o ar no óleo essa pressão vai chegar no ponto onde se encontra o pistão, e vai levantar o carro.
Portanto a pressão exercida pelo compressor é a mesma que o pistão exerce para levantar o carro.

A QUANTIDADE DE MOVIMENTO E SUA CONSERVAÇÃO

Impulso: é uma força aplicada sobre um corpo durante um intervalo de tempo muito pequeno, fazendo com que ele seja impulsionado. Dizemos, então, que o corpo fica sujeito a um impulso.
Caso a força seja constante e atue no corpo durante um intervalo de tempo t – to, o impulso I recebido por ele pode ser definido como:
I = F. Δt
I é o impulso e é uma força vetorial, que tem a mesma direção e o mesmo sentido de F (que é força). O I deve ser medido em newton . segundo (N.s).
Se a força se mantiver constante durante todo o intervalo de tempo de sua aplicação, um gráfico do módulo de F versus t será uma reta paralela ao eixo do tempo e o impulso aplicado a ele será numericamente igual à “área” desse gráfico. Se o gráfico variável tiver formar um triângulo iremos calcular sua área para descobrir o impulso (b x h / 2), se for um trapézio também iremos calcular sua área (A = h (B + b)).
                     2
OBS: O sentido do impulso deve estar associado aos sinais de positivo e negativo. Se F tiver o sentido de V o impulso é positivo e a velocidade aumenta ( I = +F . t), se o impulso tiver sentido oposto à V o impulso é negativo, e a velocidade diminui (I = -F. t).
Forças impulsivas

São forças que atingem valores muito grandes durante um intervalo de tempo muito curto. Algumas forças variam com o passar do tempo, e aí não podemos usar a fórmula (pois está é somente para forças constantes).
(veja na página 50 da apostila como é o gráfico).
Quando o F varia, significa que a força aplicada ao objeto, que é inicialmente igual a zero, cresce até atingir um valor máximo no momento da maior deformação do objeto, voltando ao valor de zero ao final do contato entre os corpos.
Por isso o gráfico será montado em cima de vários quadrinhos, e para saber o impulso teremos de calcular a área aproximada de cada quadrinho.

Quantidade de movimento

A grandeza Q (quantidade de movimento) depende da massa m e da velocidade v de um corpo. Assim:
Q = m.v
Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial cuja direção e sentido coincidem com a direção e sentido da velocidade e é medida em kg.m/s. (N.s).
Impulso e quantidade de movimento

Quando um corpo recebe um impulso exercido pela força resultante que atua sobre ele, transfere-se ao corpo uma determinada quantidade de movimento (grandeza vetorial).
Fórmula da quantidade de movimento:
Q = m.v
Q: quantidade de movimento (kg.m/s)
m: massa (kg)
v: velocidade (m/s)
A direção e o sentido de Q são as mesmas da velocidade (v).

Teorema do impulso

- Sempre que um corpo sofre impulso, sua velocidade varia para mais ou para menos.
- Se a velocidade do corpo varia, sua quantidade de movimento varia.
- O teorema do impulso pode ser assim enunciado:
“ A variação da quantidade de movimento sofrida por um corpo é igual ao impulso recebido por este corpo”
Podemos representar o teorema, da seguinte forma:
I = ΔQ  ou  I = m.vf – m.vi
I = impulso
ΔQ: quantidade de movimento final, menos a quantidade de movimento inicial.

Quantidade de movimento de um sistema de partículas

A quantidade de movimento é grandeza vetorial. A quantidade de movimento de um sistema de partículas é a resultante dos vetores Q de cada partícula.
Veja as situações: (as situações a seguir servem para calcular a resultante de vários corpos se mexendo ao mesmo tempo em um sistema, ou seja, iremos saber a quantidade de movimento resultante de objetos que se movem).
(para entender melhor o que é um sistema, veja a página 60 da apostila – exemplo da carroça).
1) Em dois corpos com mesmo sentido de velocidade (e portanto de Q), a quantidade de movimento será:
Q = m1.v1 + m2.v2

2) Em dois corpos com sentidos de velocidades (e portanto de Q) contrários (um com vetor apontando para direita, o outro com vetor apontando para esquerda):
Q = m1.v1 – m2.v2
Portanto independente do número de partículas em um sistema, somaremos os valores das partículas que estiverem com o mesmo sentido, e subtrairemos as que apresentarem sentidos contrários, aos das primeiras. Por exemplo: para os de velocidade com o vetor para a direita iremos dar sinal positivo, e para os com vetor para esquerda, iremos dar sinal negativo.
Quanto os vetores forem perpendiculares (apresentarem um ângulo de 90 graus) iremos usar a seguinte fórmula para descobrir o valor de Q:
Q2 = Q12 + Q22
Existem as forças internas, que num exemplo de carroça, homem e cavalo, seriam os três, e as forças exercidas por eles se anulam, se olharmos o sistema, e existem as forças externas, que são as forças exercidas pela Terra por exemplo (são as forças que não são do sistema).
Princípio da conservação da quantidade de movimento

- Em um sistema de partículas isolado, a quantidade de movimento após um evento é sempre a mesma de antes do evento.
- Consideramos como eventos, as colisões, as explosões, as quedas, etc. (se em um jogo de sinuca as bolinhas estiverem se movendo e alguém empurra-las com as mãos).
- Sempre que estudamos a conservação da Q consideramos imediatamente antes do evento e imediatamente depois do evento.
- Não podemos esquecer que Q, é grandeza vetorial.
Se você joga sinuca ou obeserva alguém jogando, deve saber que cada jogada pode ser dividida em dois instantes:
1) antes da colisão da bola atirada em direção às outras que estão em repouso.
2) depois da colisão, quando as bolas tomam direções e sentidos aleatórios.
Antes da colisão, uma bola atirada contra as outras tinha uma determinada quantidade de movimento. Após o choque, a quantidade de movimento das bolas é alterada em função das forças que as bolas exercem umas sobre as outras. Considerando as bolas como nosso sistema, essas forças são forças internas , ou seja, exercidas por uma parte do sistema sobre a outra – a resultante dessas forças no sistema como um todo, é igual a zero. (A força externa é que empurra a bolinha, no caso o jogador).
Embora, aparentemente ocorra uma certa desorganização durante cada jogada, algo permanece constante: se determinarmos a quantidade de movimento da bola que se move antes do choque e a soma vetorial das quantidades de movimento das bolas depois da colisão, obtemos um resultado surpreendente, qual seja, as quantidades de movimento antes e após a colisão têm um mesmo valor.
Isso ocorre pois a relação entre a força resultante F que atua sobre um corpo e a variação ΔQ de sua quantidade de movimento é:
F = ΔQ / Δt
Quando consideramos um sistema de partículas, sobre ele poderão estar agindo tanto forças externas quanto internas. Como para um sistema as forças internas sempre se anulam (são forças exercidas por uma parte do sistema sobre a outra), elas em nada contribuem para a modificação da quantidade de movimento desse sistema, embora possam modificar a quantidade de movimento das partículas individuais do conjunto. Portanto, quando temos um sistema de partículas sobre o qual atuam várias forças, só necessitamos considerar a resultante das forças externas que sobre ele atua. Dessa maneira, a relação entre a força e variação da quantidade de movimento considerando agora um sistema, pode ser escrita como:
Fext = ΔQ / Δt
Na qual Fext representa a resultante das forças externas que atua sobre o sistema.
Se a resultante das forças externas que atua sobre um sistema for igual a zero, teremos
0 = ΔQ/ Δt – ΔQ = 0 – Q=Qo
Portanto se a resultante das forças externas que atua sobre um sistema for nula, a quantidade de movimento desse sistema não se altera, isto é, permanece constante.
Veja alguns exemplo:
1) Se em um sistema, um corpo que se encontra em movimento, se colidir com um parado, a quantidade de movimento permanecerá mesma.
2) Se em um sistema dois corpo em movimento se colidirem, a quantidade de movimento será a mesma, antes e depois da colisão.
3) Se um corpo em movimento empurrar o outro parado os dois dessa forma, vão passar a ter velocidade igual (um vai empurrar o outro), assim a quantidade de movimento vai ser a mesma antes e depois, podemos representar assim: m1v1 + m2v2 = (m1+m2)v (pois nesse caso as velocidades vão ser iguais).
4) Os corpos os dois estar em movimento e quando se colidirem parar, dessa forma a quantidade de movimento também será a mesma antes e depois, apesar de cada parte seguir para um lado.
OBS.: Quando dois corpos entram em contato, dizemos que ocorre um choque ou uma colisão entre eles. Durante esse choque, aparecem forças de grande módulo e curtíssima duração – as forças impulsivas.
O choque entre esses corpos pode ser elástico ou inelástico.
Choques elásticos: o choque é elástico quando os corpos envolvidos não sofrem deformações permanentes durante a colisão. (Ex: choque entre duas bolas de sinucas).
Choque inelástico: quando após o choque, os corpos envolvidos possuem a mesma velocidade, temos a colisão completamente inelástica. É o caso de dois veículos que se envolvem em uma batida e, após a colisão, movem-se juntos.
A conservação da quantidade de movimento se conserva tanto em colisões elásticas, como em inelásticas, basta que não atue sobre o sistema nenhuma força elástica, somente forças internas.

Choques em duas dimensões
Na grande maioria das vezes, o choque entre duas partículas não é frontal – os corpos não se movem numa mesma linha antes e após colisão. Ocorre então, o que chamamos de uma colisão em duas dimensões.
Considerando nula a resultante das forças externas que atuam nas bolas (o intervalo de tempo da colisão é curtíssimo), podemos aplicar o princípio de conservação da quantidade de movimento ao sistema. Além disso, supondo que não ocorram deformações permanentes nas bolas e que não haja geração de calor, a colisão pode ser considerada elástica.
Fonte: Apostila Pitágoras

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Matérias das provas finais

Vejam as matérias que irão cair em cada prova:

Português: Interpretação, análise sintática, frase - oração - período, termos essenciais da oração, termos intergrantes e termos acessórios da oração.
Sociologia: capítulo 4 da apostila
Física: Impulso ( quantidade de movimento), equilíbrio dos corpos rígidos e hidrostática (apenas  até a parte que o Salim passou)
Biologia: Histologia animal
Filosofia: Platão, Aristóteles e Sócrates
Química: Funções inorgânicas, problemas com Mol, balanceamento, Reações inorgânicas, CNTP (no caderno começa em nox e vai até o final).
Literatura: Arcadismo e Barroco

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Muito bom esse vídeo de português!

Recado

Olá pessoal,
a matéria de história que eu postei por último é  só a segunda parte, a primeira parte está postada a mais tempo, e tem como subtítulo "CRISE DO SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS".

Segunda Parte da Matéria de História

PRIMEIRO REINADO


I – Período de 1822 a 1824
- Particularidades da independência
- Período de 1822 – 1824
*Construção do Estado Brasileiro
* Partidos políticos
- Partidos português (elite comercial portuguesa)
- Partido Brasileiro (elite latifundiária brasileira)


Independência brasileira foi fora do roteiro original.
O Brasil foi a única nação a se tornar monarquia logo após a independência.
O Brasil convocou uma assembleia constituinte pois tinha que fazer uma constituição.
Veja a frase que D. Pedro disse ao abrir a constituição:

“Juro defender uma constituição que seja boa para o Brasil e para mim”
D. Pedro I (1823)

Com isso fica fácil de entender que D. Pedro I, queria um governo absolutista.
Com a nova constituição, surgiram então, dois partidos políticos (lembrando que o povo não tinha partido político).
Partido 1: Elite Comercial Portuguesa – defende um governo centralizado e autoritário (defendem o absolutismo).
Partido 2: Elite latifundiária brasileira – defendem um governo descentralizado, quer tirar D. Pedro (autonomia provincial) , esses eram a maioria.


Assembleia Constituinte de 1823


Composta por 90 membros, eleitos nas 14 províncias que então constituíam o império do Brasil, a Assembleia Constituinte, convocada em junho de 1822, foi aberta no dia três de maio de 1823.
Veja o princípio geral que unificava todos os constituintes:
O direito à cidadania plena deveria ser garantido aos proprietários; por isso nenhum deles chegou a defender o sufrágio universal; divergiam com relação à forma a ser adotada para a realização das eleições, mas não quanto ao fato do voto ser censitário.
Os deputados brasileiros de 1823 reconheciam, portanto, a “igualdade natural” entre os homens, mas isso não significava estender a todos eles a “liberdade política”, ou seja, a participação direta nas decisões do governo. Na perspectiva dos constituintes, só os homens que já tivessem garantidos os meios materiais para a sua sobrevivência poderiam tomar partido na elaboração das leis e na definição dos rumos da sociedade civil.
Assim, a principal diferença entre os dois grupos políticos – conservador e liberal – esteve na definição das formas que a estrutura política e administrativa deveria assumir para que fosse garantida a estabilidade do novo pacto social firmado em torno do direito à propriedade. Veja:
Conservadores: o principal líder era José Bonifácio e defendia que a soberania do novo país fosse partilhada entre os cidadãos – proprietários e o imperador.
Formado por nobres portugueses emigrados, grandes comerciantes e ricos proprietários radicados em MG, SP , Pernambuco e Rio Grande do Sul, este grupo considerava essencial dividir a autoridade nacional entre o monarca e o parlamento para evitar o desmembramento do nosso território. Para eles, a eleição deveria ser indireta e em dois graus: com base na renda, os proprietários seriam divididos em duas categorias de eleitores – os cidadãos votantes, cuja  renda seria suficiente para a escolha dos membros do colégio eleitoral, e os cidadãos eleitores, cuja renda permitiria participar do colégio eleitoral, e portanto escolher os deputados e senadores.

Liberais: era liderado por Joaquim Gonçalves Ledo e propunha que a soberania nacional deveria ficar restrita ao Parlamento. Faziam parte desse grupo os burocratas e funcionários públicos, pequenos e médios negociantes e proprietários, muitos dos quais portugueses recentemente chegados no Brasil ou aqui estabelecidos há menos de 10 anos e que se dedicavam à produção e comercialização de gêneros não só para comercialização, mas também para abastecimento interno. Para eles, as províncias deveriam possuir maior autonomia com relação ao governo central e as eleições deveriam ser diretas: os proprietários alfabetizados votariam diretamente para a escolha dos representantes.
Fazendo a oposição aos dois grupos, que juntamente formavam o Partido Brasileiro, estava o Partido Português, contrário à separação política e administrativa do Brasil com relação a Portugal e que esperavam manter suas posições a partir da concentração da soberania brasileira nas mãos de D. Pedro I – que afinal, continuava a ser herdeiro da Coroa Lusa, podendo uni-la à Coroa brasileira após a morte de D. João VI.



- projeto de constituição ou da mandioca ou ante-projeto constituinte (1823).
* Limites ao poder do imperador
* Voto censitário ( só homem católico, com mais de 21 anos e renda mínima de cem alqueires de mandioca)

OBS: alqueires não tem uma padronização exata, por isso essa lei diz respeito a grandes proprietários.


Em setembro de 1823, foi apresentado o Projeto Constitucional, esse texto, em geral procurou garantir a independência brasileira estabelecendo que o imperador do Brasil, não poderia assumir trono qualquer de outro reino, ao mesmo tempo que limitava o direito à cidadania, dos portugueses estabelecidos aqui – mesmo que eles fossem proprietários. Além disso, não permitiria ao imperador o comando das forças armadas e a dissolução da Câmara dos Deputados e subordinava as administrações provinciais ao governo central.

O projeto definia a realização de eleições em dois graus. Os eleitores de primeiro grau, ou de paróquia, deveriam comprovar renda mínima equivalente a 150 alqueires de farinha de mandioca; os eleitores de segundo grau, ou de província, deveriam comprovar renda mínima de 250 alqueires, enquanto para ser eleito deputado e senador a exigência era, respectivamente, de rendas equivalentes a 500 e 1000 alqueires. Por este motivo o projeto constitucional de 1823, ficou conhecido como Constituição da Mandioca – limitando a participação direta de pequenos proprietários e, sobretudo, de comerciantes ligados ao grupo de Gonçalves Ledo, já que criava dificuldades para que suas rendas fossem convertidas nos valores correspondentes à produção de alqueires de mandioca.
Muitas pessoas foram contra esse constituição (foi criada pelo irmão de José Bonifácio), dentre esses, membros do Partido Português (contrários aos artigos que limitavam os poderes de Pedro I), comerciantes (reclamações quanto aos critérios exigidos para a comprovação da renda). A estes motivos para divergências, somou-se a proposta de José Bonifácio sobre a extinção do tráfico de africanos para o Brasil. Embora nenhum político se declarasse estritamente favorável ao trabalho escravo, a maioria absoluta estava de acordo com os proprietários que representavam no Parlamento: não havendo trabalhadores livres, que pudessem substituir os cativos sem que a economia fosse a falência, o melhor era então não se discutir um assunto tão grave.
O grupo de José Bonifácio ficou isolado politicamente a partir de então. Dirigindo seus ataques aos portugueses em geral, os conservadores do Partido Brasileiro passaram a acusar D. Pedro I de se “aliar” aos diferentes setores lusos com a finalidade de promover a recolonização do Brasil.


- Constituição Outorgada (1824)
* 4 poderes
* voto censitário e indireto
* Regime do padroado
* Beneplácito


O imperador D. Pedro I, não aprovou a constituição, e pediu que uma nova fosse feita.
Apoiando-se no Partido Português e, principalmente, nos setores do Partido Brasileiro adversário do grupo de José Bonifácio, D. Pedro encarregou o Conselho de Estado de redigir a Constituição que foi outorgada pelo monarca em 25 de março de 1824. O texto ainda mantinha a impossibilidade de D. Pedro I assumir a coroa Portuguesa e o sistema eleitoral em dois graus: os eleitores de paróquia e de província deveriam ter respectivamente, rendas entre 100 e 200 mil réis. Para ser eleito deputado, a renda exigida era de 400 mil réis e para senador 800 mil – os senadores seriam vitalício (que é destinado a durar toda vida) e escolhido pelo imperador por listas tríplices encaminhadas pelas províncias. Portanto o voto seria censitário e indireto.
A grande diferença para o projeto da Constituição da Mandioca estava na criação do Poder Moderador, exclusivo do monarca, além dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ou seja, existiam 4 poderes. (mesmo existindo 4 poderes, as decisões mais importantes estavam no poder moderador, ou seja, nas mãos de D. Pedro I).
Esse governo determinou que a religião católica, seria a oficial de todo o país (regime do padroado), e que os religiosos católicos (todos) são considerados funcionários públicos, consequentemente recebem salários do governo, por isso o imperador manda até na igreja católica.

- Reconhecimento da Independência brasileira (1822 – 1824).
* EUA (1823)
* Inglaterra 1824
* Portugal 1824

Os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil.
Na época os EUA estavam no auge na Revolução Industrial, e precisavam de matéria prima e mercado consumidor, por isso adotaram a Doutrina Monroe, que dizia que “A América é para os Americanos” e tinham como objetivo ajudar os países latinos Americanos a se tornarem independentes (com isso iriam conseguir matéria prima e mercado consumidor).
OBS.: Essa frase dita pelos EUA, tinham duplo sentido:

1: Os países da América tinham que ser livres da Europa, e governados por seus próprios líderes.
2: Usando “Americanos” como se fossem somente os que moravam nos EUA, dizendo que estes tinham que dominar a América”.


A Inglaterra com medo de perder mercado consumidor para os EUA, fez diversos tratados diplomáticos e comerciais. O Brasil prometeu até abolir a escravidão em três anos (por influência da Inglaterra, pois negro iria deixar de ser escravo e ser consumidor).
Outro acordo: súditos ingleses não poderão ser acusados e presos no Brasil.
A Inglaterra chegou até a negociar a independência do Brasil com Portugal, disse que Portugal cobrasse uma indenização (2 milhões e 500 libras) do Brasil (dessa forma Portugal iria pegar o dinheiro da Inglaterra e pagar a dívida com a Inglaterra), e a Inglaterra que iria emprestar esse dinheiro ao Brasil , o Brasil então focaria devendo a Inglaterra porém independente.
Foi dessa forma que Portugal reconheceu a independência brasileira.


II – Período de 1824 a 1831
- Crise política
* elite brasileira x D. Pedro I
* Confederação do Equador (1824)
- Tentativas das províncias nordestinas de tornarem independentes.

No período retratado acima, o Brasil está vivendo uma crise política, o motivo da crise é a Constituição Outorgada, por que a elite brasileira queria governar o Brasil sozinha, e diferente da constituição estabelecida por D. Pedro I.
O fechamento da Assembleia Constituinte e a outorga da constituição de 1824 provocaram grande descontentamento no Nordeste brasileiro, principalmente em Pernambuco, que já vivera um momento rebelde em 1817 e onde as ideias em favor da maior autonomia das províncias, com relação ao Rio de Janeiro, tinham grande aceitação. Ao quadro de descontentamento político, somou-se uma crise econômica regional, com o declínio das exportações dos principais produtos da região, algodão e açúcar, que enfrentavam forte concorrência internacional.
Os principais líderes da oposição Cipriano Barata e Frei Caneca, julgavam absurda a influência que o imperador exercia sobre os outros poderes.
Como se não bastasse tamanha instabilidade, D. Pedro ainda tira o presidente da província e coloca um de sua confiança. As câmaras municipais de Olinda e Recife  não aceitaram essa imposição do monarca e o movimento- que passou a ter caráter separatista – contou com o apoio da população urbana, sem no entanto ter a adesão dos grandes proprietários.
Então o ex-presidente da província, contando com o apoio dos outros dois líderes proclamou a Confederação do Equador, desligando-se assim do Brasil.
D. Pedro então pega dinheiro do Brasil, e contrata soldados ingleses para lutar contra a Confederação do Equador, a elite Nordestina, acaba perdendo, e vários são condenados à morte.

OBS.: É importante lembrar que a elite foi quem colocou o povo contra D. Pedro I, pois como o povo representava a maioria eles tinham mais chance de conseguir seus interesses.


* Guerra da Cisplatina (1825 – 1828)
- Independência da Cisplatina
- Brasil x Argentina + Uruguai
- Tratado diplomático

Qual o sentido de uma guerra para uma nação? A resposta dessa pergunta não é nada fácil, tendo em vista os diversos fatores que levam um Estado a se levantar em armas. Durante o Primeiro Reinado, Dom Pedro I foi confrontado ao se deparar com a revolta da província da Cisplatina. Tal região, historicamente colonizada pelos espanhóis, havia sido dominada pelo rei Dom João VI no período em que comandou o governo português em terras brasileiras.

O interesse de Dom João VI em conquistar a região da Cisplatina pode ser compreendido por meio de duas questões distintas. Inicialmente, devemos considerar que os levantes liberais e abolicionistas que tomavam essa região representavam uma ameaça à hegemonia política de Dom João VI no Brasil. De fato, o rei lusitano temia que o triunfo do movimento de independência da Cisplatina pudesse inspirar outros movimentos de igual natureza em terras brasileiras.

Além disso, outra justificativa para esta ação girava em torno da rainha Carlota Joaquina, esposa de Dom João VI e irmã do rei espanhol Fernando VII. Nessa época, estando a Espanha dominada pelas tropas de Napoleão, a rainha Carlota Joaquina tinha o interesse em se tornar “Rainha do Prata” e assim assumir autoridade naquela região como regente de seu irmão. Por essas razões, a invasão portuguesa à Cisplatina foi iniciada em 1816.

Com a saída de Dom João VI do Brasil e o processo brasileiro de independência, as populações da região cisplatina se reuniram em um exército revolucionário apoiado pelos argentinos. Tal medida era um simples reflexo à incoerência da dominação brasileira sob um território de feições históricas e culturais completamente distintas do restante do país. Contudo, apesar da relevância de tal argumento, o imperador Dom Pedro I não reconheceu o pedido de autonomia dos revoltosos.
Entre 1825 e 1828, o governo brasileiro declarou guerra contra os revolucionários em um conflito que provocou um sério esvaziamento dos cofres brasileiros. Além disso, as autoridades imperiais realizaram o recrutamento forçado de vários populares que buscavam uma vida melhor após a independência. Em pouco tempo, os ataques políticos contra Dom Pedro I eram cada vez mais contundentes. Afinal de contas, valeria à pena gastar tanto pela conquista de tão diminuto espaço estrangeiro?
As derrotas sucessivas nos campos de batalha e a necessidade de se contrair novas dívidas mostraram que a opção pela guerra era completamente equivocada. Por fim, em 1828, os revolucionários vitoriosos conseguiram estabelecer a República Oriental do Uruguai. Colocando a nação derrotada e afundada em dívidas, a autoridade de Dom Pedro I foi criticada por jornais e personalidades políticas que questionavam sua autoridade frente ao trono brasileiro. (Fonte: Brasil Escola)
OBS.: A Inglaterra esteve sempre emprestando dinheiro, porém emprestava dinheiro para os três e não só para o Brasil, pois não queria perder mercado consumidor.



* Crise da sucessão do trono português
- 1826: morte de D. João VI
- Guerra entre D. Pedro e D. Miguel
- 1834: vitória de D. Pedro I
- Crise econômica
- Aumento da dívida externa e dependência econômica brasileira
- Crescimento do desemprego, falências e inflação.


Em 1826 morre D. João VI, e o herdeiro legítimo do trono era D. Pedro I, porém ele estava proibido de  voltar.
Após a morte de D. João VI a questão da sucessão foi retomada. Sabendo da morte do pai, D. Pedro I abdicou em favor da sua filha mais velha, Maria da Glória. Durante a menoridade da rainha entregou a regência do reino lusitano a seu irmão D. Miguel. Este deveria casar-se com a sobrinha e jurar a Constituição que D. Pedro outorgava para Portugal. Estabelecia-se uma situação inversa pois, desta vez, a Carta Constitucional saía do Brasil para Portugal.

D. Miguel, então se casa com a sobrinha Maria da Glória, mais manda esta de volta para o Brasil, por não aceitar sua ajuda no governo.
D. Pedro I, então pegou dinheiro emprestado com a Inglaterra e mandou solados para que lutassem contra seu irmão (foi por isso que entregou a Cisplatina).
D. Pedro I, ganha e sua filha passa a ser rainha, o que não dura muito, pois D. Pedro I dá um golpe em sua própria filha e à tira do poder.


- Assassinato de Líbero Badaró (1831)
- Noite das Garrafadas (1831)
* Renúncia de D. Pedro I (D. Pedro II – 5 anos)



Finalização do governo de D. Pedro, entra em crise política. A elite odeia D. Pedro e quer fazer o povo odiar.

Em 20 de novembro de 1830, a mando de um partidário do grupo favorável a D. Pedro I, foi assassinado em São Paulo um dos jornalistas mais ferrenhos nas críticas ao monarca, o liberal Líbero Badaró. A repercussão do assassinato foi imensa e a indignação cresceu em virtude dos responsáveis pelo crime não terem sido punidos.
Em visita a MG, em fevereiro de 1831, D. Pedro pôde constatar uma grande insatisfação popular: ao chegar em Barbacena os sinos repicavam pela morte de Líbero Badaró. A forma fria como a população recebeu o imperador, exibindo faixas pretas em sinal de luto, demonstrava o descontentamento com o estilo centralizador do monarca. Diante da frieza mineira, já sem apoio popular ou mesmo de lideranças significativas, a comitiva real retornou imediatamente para a capital.
Os partidários do imperador pretendiam fazer uma grande festa para recepciona-lo aós a viagem a Minas, o que foi considerado absurdo por parte da oposição. Nas ruas do Rio de Janeiro houve um confronto entre aliados do imperador, os portugueses ou pés de chumbo, com os brasileiros os pés de cabra.
Nesse mebate campal, as armas eram paus, pedras e cacos de garrafas. Por isso esse incidente acontecido em 1831, ficou conhecido como Noite das Garrafadas.
A crise política ganhou fôlego e o imperador ficou completamente isolado.
Diante da insustentável situação, D. Pedro I abdicou (desistiu) em 1831 em favor de ser filho de apenas cinco anos, D. Pedro de Alcântara.
D. Pedro I, fez isso, com intenção de tornar seu filho regente (vice imperador) e fica governando por trás.
A elite então percebeu que D. Pedro queria dar um golpe, e disse que na constituição o regente podia ser qualquer brasileiro, por isso a elite não deixa que isso aconteça e toma o poder regencial, até o menino ter idade para governar.
D. Pedro I, então retorna a Portugal em 1831 e em 1834 morre, dessa forma, sua filha Maria da Glória assume o poder em Portugal.
Já seu filho Pedro de Alcântara, só poderia assumir o trono aos 18 anos, porém aos 14 dá um golpe e entra no poder.