IDEOLOGIAS
DO SÉCULO XIX
LIBERALISMO
Os objetivos dessa
ideologia era manter a inviolabilidade da propriedade privada, buscar cada vez
mais, lucros aviltantes e tudo isso, é claro, às custas do trabalho humano –
principal força criadora de riquezas.
Adan Smith - ( A
riqueza das nações) – Defensor da propriedade privada e da livre concorrência,
pois para ele a competição
livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das
mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas.Defendia também a
divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a impulsionar a
economia e era contra a intervenção estatal pois para ele o comercio já era
impulsionado por uma mão invisível que
indiretamente levaria ao bem-estar da sociedade. Uma frase de Adam Smith se
tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu
próprio interesse egoísta é levado por uma mão invisível a
promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da
sociedade." Como resultado da atuação dessa "mão invisível", o
preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.”
Thomas Malthus – (Ensaio sobre o principio de população) – para Malthus, a população crescia em progressão geometrica (multiplicativo) e a produção de alimentos em progressão aritimética(somatório). . Malthus alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome. A solução defendida por Malthus seria:
- A sujeição moral
de retardar o casamento
- A prática da castidade
antes do casamento
- Ter somente o número de filhos
que se pudesse sustentar
David Ricardo – Lei férrea do salário: o preço natural
tanto do trabalho como dos alimentos deveriam andar juntos, subir ou cair
conforme o mercado.
SOCIALISMO
UTÓPICO
Também chamado de
socialismo romântico, surge no início do século XIX e concebe a organização de
uma sociedade ideal sem conflitos ou desigualdades.
ANARQUISMO
Movimento que surge
no século XIX, propondo uma organização da sociedade onde não haja nenhuma
forma de autoridade imposta, ou seja, sem Estado e sem propriedade
privada. . Para os anarquistas, uma
revolução não deve levar à criação de um novo Estado porque este seria sempre
uma nova forma de poder coercitivo. O anarquismo tem duas correntes
importantes. Uma, pacífica, que tem como principal representante o francês Pierre-Joseph
Proudhon. Para ele, qualquer mudança social deve ser feita com base na
fraternidade e na cooperação entre os homens. A outra corrente, que tem como
principal representante o russo Mikhail Bakunin, afirma que a
modificação da sociedade só pode ser feita depois de destruída toda a estrutura
social existente. Para isso é válida a utilização da violência e do terrorismo.
Tanto os anarquistas quanto os marxistas lutavam por uma sociedade sem classes e sem Estado. Mas havia profundas divergências entre eles. Os partidários de Marx sustentam que para se chegar ao comunismo era necessário criar primeiro um Estado que esmagasse as resistências burguesas instaurasse a igualdade entre as classes.A forma de governo desse Estado seria a ditadura do proletariado. Já os anarquistas, conhecidos também como libertários, opunham-se a todo tipo de governo, inclusive à ditadura do proletariado, preconizando a liberdade geral e a supressão imediata do Estado.
SOCIALISMO CRISTÃO
Preocupada com a miséria dos operários diante do triunfo do
liberalismo, a Igreja Católica começou a pregar o catolicismo social ou socialismo cristão. Propunha reformas no capitalismo que humanizassem a
sociedade e impedissem a exploração dos trabalhadores. Em 1891, por meio
da encíclica “Rerum Novarum”, o papa Leão XIII, conhecido
como o Papa do proletariado, se opõe à luta entre classes, à doutrina marxista
e à anarquista(pois estas eram ateístas) e, ao mesmo tempo, mesmo reconhecendo
a propriedade privada, condena os abusos do capitalismo selvagem. Desde o século XIX,
pensadores católicos começaram a propor a ideia de um socialismo novo oposto ao
ateísmo que considerasse as reivindicações das classes pobres e operárias. Os
valores sociais cristão se ampliaram na década de 60, a partir do Concílio
Vaticano II no período de 1962
a 1965, onde houve a reafirmação da postura política da igreja pelo social, sendo essa
postura exercida pelos cristãos.
Por: Vitor de Castro
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